Uma nova análise de mapas de mineralogia revelou que tanto a água quanto a hidroxila, molécula também composta por hidrogênio e oxigênio, estão presentes em diversas regiões da Lua, abrangendo todas as latitudes e terrenos, mesmo em áreas iluminadas pelo Sol.
Esta descoberta, descrita em artigo publicado na revista científica O Jornal de Ciência Planetáriatem implicações importantes, pois pode ajudar a compreender a história geológica lunar e apoiar futuras missões tripuladas ao satélite natural da Terra.
Em um declaraçãoRoger Clark, cientista do Planetary Science Institute em Tucson, Arizona, EUA, explica que os futuros astronautas poderão encontrar água mesmo em áreas próximas ao equador lunar. “Anteriormente, acreditava-se que a água estava restrita às regiões polares, especialmente nas crateras sombreadas, mas agora sabemos que ela está distribuída em diferentes partes da Lua.”
A água da lua não está na superfície
Embora a Lua não possua água líquida acumulada na superfície, como rios ou lagos, estudos recentes indicam que há quantidades significativas no subsolo.
Anteriormente, pensava-se que a maior parte estaria concentrada em crateras profundas nas regiões polares, onde o Sol não consegue alcançar. Estas áreas sombreadas podem abrigar depósitos de gelo com vários metros de espessura. No entanto, novas pesquisas sugerem que a água também está presente em outras áreas.
Os dados foram coletados pelo instrumento Lunar Mineralogy Mapper (M3), a bordo da espaçonave indiana Chandrayaan-1, que orbitou a Lua entre 2008 e 2009.

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Esse equipamento capturou imagens espectroscópicas que registraram a luz infravermelha refletida pela superfície lunar, identificando a presença de água e hidroxila em diversas regiões, embora em menor quantidade nos chamados mares lunares (como são chamadas as áreas escuras). Rochas ricas em água, escavadas por impactos de asteróides, foram encontradas espalhadas em diferentes locais.
A pesquisa também mostrou que a água na superfície lunar não é permanente. É gradualmente destruído pela radiação do vento solar ao longo de milhões de anos, mas este processo deixa para trás a hidroxila. Essa molécula também pode ser formada pelo hidrogênio transportado pelo vento solar, que se liga ao oxigênio da superfície lunar.
Além disso, o estudo resolveu um mistério antigo: a mudança na assinatura espectral do piroxênio, um tipo de rocha ígnea, que variava dependendo do ângulo de incidência da luz solar. Isso esclareceu que o efeito estava relacionado à luz e não ao movimento da água.
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