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O fundo do mar está cheio de tesouros antigos que afundaram quando os navios afundaram no passado. Mas um deles em particular se destaca. Em 23 de setembro de 1641, o navio mercante inglês Royal Merchant afundou durante uma tempestade enquanto transportava uma enorme quantidade de ouro e outros metais preciosos extraídos das minas da América Central. Apesar de várias tentativas, ele nunca foi encontrado. Mas agora, uma empresa promete recuperar esse tesouro, avaliado em nada menos que R$ 8,5 bilhões.
Tecnologia de ponta será usada para encontrar tesouros
- A ambiciosa proposta foi feita pela Multibeam Services, empresa inglesa especializada em resgate de naufrágios.
- Uma equipe de 11 pessoas a bordo de um navio de pesquisa participa desta missão.
- Para isso, os pesquisadores contam com equipamentos de última geração, como sonares especiais e robôs subaquáticos capazes de escanear completamente o fundo do mar.
- É toda essa tecnologia que deixa a empresa tão esperançosa.
- No entanto, a própria Multibeam Services afirma que os trabalhos de localização do antigo navio poderão demorar muito.
- Isso ocorre porque o casco de madeira provavelmente já apodreceu e desapareceu.
- A carga, porém, ainda deve ser preservada: centenas de barras e moedas de prata, além de cerca de 50 toneladas de ouro.
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A equipe precisará superar vários desafios
Uma das maiores dificuldades da missão é encontrar a localização do naufrágio. Relatos indicam que isso aconteceu em algum lugar perto de uma península na costa inglesa conhecida como Land’s End, na Cornualha.
O problema é que esta região é de mar aberto e gigantesca. Os trabalhos de digitalização começaram no início de abril deste ano e, até o momento, nenhum sinal da embarcação foi identificado. O objetivo da Multibeam Services é pesquisar cerca de 500 quilómetros quadrados do fundo marinho do Canal da Mancha.
Há, no entanto, outro desafio. A região onde supostamente ocorreu o naufrágio sempre foi uma das mais movimentadas da história do transporte marítimo. Isto significa que centenas (ou mesmo milhares) de outros navios naufragados se acumularam no local ao longo dos séculos.
Portanto, a equipe precisará não apenas encontrar os destroços, mas também identificar se realmente se trata do Royal Merchant. Especialistas apontam que isso é praticamente impossível. As informações são de UOL.
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