Técnica inovadora observa interior de vulcão com precisão inédita

setembro 30, 2024
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Técnica inovadora observa interior de vulcão com precisão inédita


Pesquisadores do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS) e do Instituto de Física Planetária de Paris (IPGP) desenvolveram uma nova técnica de imagem inteligente que oferece uma visão detalhada e aprofundada do interior de um vulcão.

Inspirada em técnicas de imagem médica e microscópios ópticos, a abordagem aprimora o método de “imagem de matriz”, superando limitações relacionadas à falta de sensores suficientes, chamados geofones, para registrar ondas sísmicas.

Essas ondas, ao reverberarem no subsolo, revelam os diferentes materiais presentes na crosta terrestre. Com a nova técnica, esse mapeamento fica mais fácil e preciso.

a) Vista 3D do vulcão obtida por migração confocal da matriz de reflexão. A imagem obtida está borrada pelas distorções das ondas sísmicas causadas pelas heterogeneidades do vulcão. b) Imagem matricial do vulcão obtida através de leis de foco adaptativo que compensam suas heterogeneidades. A imagem revela o tortuoso conduto La Soufrière a uma profundidade de 5 km. Além disso, uma zona de armazenamento de magma foi identificada com um complexo conjunto de lentes horizontais de magma conectadas entre si. Crédito: Elsa Giraudat/Comunicações Terra e Meio Ambiente.

Em artigo publicado na revista Comunicações Terra e Meio Ambienteque descreve a pesquisa, os autores explicam que monitorar a pressão e a inflação do magma é fundamental para prever erupções vulcânicas, tornando a compreensão do armazenamento profundo de magma crucial para a avaliação de risco. Contudo, mapear estes sistemas subterrâneos sempre foi um grande desafio.

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Teste foi realizado em vulcão no Caribe

O alvo dos testes foi o vulcão La Soufrière, em Guadalupe, no Caribe. Embora a rede de geofones no local seja limitada, a equipe desenvolveu uma forma de combinar dados de sensores disponíveis, extraindo detalhes que de outra forma seriam invisíveis para cada um individualmente. A técnica reduz as distorções causadas pelas ondas sísmicas ao interagir com diferentes elementos subterrâneos, utilizando um efeito conhecido como “memória” para recriar os sinais originais.

Cratera do vulcão La Soufrière, perto de Saint-Claude, Guadalupe, no Caribe. Crédito: Iacob Madaci – IstockPhoto

Com esse método, os pesquisadores conseguiram “desembaralhar” as distorções e revelar a estrutura interna de La Soufrière até 10 quilômetros de profundidade, com precisão de 100 metros. As descobertas incluem diversas camadas de armazenamento de magma interligadas com outras estruturas geológicas profundas.

Além de aumentar o conhecimento sobre a dinâmica interna dos vulcões, esta técnica pode ajudar a prever erupções, o que tem potencial para salvar vidas em regiões vulcânicas de todo o mundo. O uso de imagens matriciais, que funcionam com dados existentes sem a necessidade de sensores adicionais, pode ser aplicado a diferentes vulcões.

Segundo os pesquisadores, esta técnica pode revolucionar a forma como os cientistas entendem e modelam os sistemas vulcânicos.





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