A espaçonave Hera finalmente decolou a bordo de um SpaceX Falcon 9, às 11h02 desta segunda-feira (7), diretamente do Centro Espacial Kennedy da NASA, na Flórida, nos Estados Unidos. A missão da Agência Espacial Europeia (ESA) vai investigar os restos deixados pela colisão do DART com o asteroide Dimorphos, ocorrida há cerca de dois anos.
Agora, a espaçonave se prepara para uma manobra no espaço profundo (DSM) que deve ocorrer dentro de duas semanas, seguida de uma passagem por Marte, a uma distância de 5.000 a 8.000 km, e uma passagem por Deimos (uma das duas luas de o planeta vermelho), em março de 2025.
De acordo com a NASA, um DSM de janeiro de 2026 coloca Hera na direção do sistema Didymos/Dimorphos. A sequência de captura orbital começa em 14 de dezembro de 2026, e termina com a inserção em órbita no final de janeiro ou início de fevereiro de 2027. Há também oportunidades de lançamento de backup em 2025, chegando no final de 2030, e em 2026, chegando no início de 2031.
“Temos uma nave espacial em funcionamento”, disse o astrônomo Alan Fitzsimmons, membro do conselho da equipe científica de Hera, durante a transmissão ao vivo. “Agora voltamos a Didymos e Dimorphos, faremos essas medições e tornaremos o mundo um lugar mais seguro contra impactos de asteróides”, acrescentou.
Lembre-se da missão DART da NASA:
- O DART foi a primeira missão da NASA a estudar de perto um sistema binário de asteróides;
- O objetivo era adotar uma abordagem nova e ousada para defender a Terra de asteróides perigosos;
- A pequena espaçonave foi lançada em 24 de novembro de 2021, a bordo de um foguete SpaceX Falcon 9, para colidir com Dimorphos, a “lua” do asteroide Didymos, na tentativa de mudar sua rota;
- O DART cumpriu sua missão com excelência em 26 de setembro de 2022.
Embora nem Dimorphos (163 metros de largura) nem seu companheiro maior (780 metros de comprimento), Didymos, estivessem em rota de colisão com a Terra, o procedimento foi um teste de defesa planetária de um método que poderia eventualmente nos proteger do ataque de outro asteróide que poderia representam um risco potencial.

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Asteroide desviado será investigado pelo menor radar já lançado ao espaço
Agora, dois anos depois do impacto, é hora da missão Hera, uma espécie de “segundo ato” do DART, entrar em cena. A sonda conduzirá pesquisas detalhadas no local em Dimorphos e Didymos, com foco especial na cratera deixada pela colisão da missão DART e na medição precisa da massa do asteroide atingido.
Nesta ocasião, uma pequena caixa de 10 cm ficará para a história como o menor instrumento de radar a voar no espaço – e o primeiro do seu tipo a sondar o interior de um asteroide.
Este instrumento de radar, conectado a um quarteto de antenas de 1,5 m de comprimento, fará parte do Juventas CubeSat, que será lançado para Dimorphos a bordo da espaçonave Hera.
Segundo comunicado da ESA, os dados da missão Hera ajudarão a compreender a experiência de deflexão do DART, para que a técnica possa ser repetida se um dia for realmente necessária.
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