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Um vídeo divulgado no canal oficial da agência de notícias francesa AFP mostra “caçadores de tempestades” voando em uma das aeronaves Caçador de furacõesda Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), em meio ao furacão Milton, para coletar dados sobre o fenômeno que ocorre no Golfo do México.
Na gravação (que você pode assistir aqui), capturado na segunda-feira (7) pelo comandante tenente Joshua Rannenberg, do NOAA Corps, a tripulação de um avião Lockheed WP-3D Orion chamado Miss Piggy (projetado para caçar submarinos durante a Guerra Fria) treme nos assentos ao passar pelo turbulência.
Embora tenha sido rebaixada da categoria 5 para a 4 nas últimas horas, a tempestade continua “extremamente perigosa”, conforme alerta o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês).
Os dados obtidos pelos chamados “caçadores de furacões” permitem aos meteorologistas fazer previsões detalhadas e também servem de base para pesquisas relacionadas a esses fenômenos. Além disso, procuram localizar o núcleo da tempestade e avaliar tanto a pressão quanto a intensidade dos ventos na região central do furacão.
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A previsão é que o furacão Milton provoque chuvas torrenciais e ventos nos estados mexicanos de Yucatán, Quintana Roo e Campeche, sem atingir terra firme. A tempestade está prevista para chegar a Tampa, na Flórida, na quarta-feira (9).
Enquanto isso, seguindo as orientações das autoridades, os moradores de Tampa enfrentam enormes engarrafamentos enquanto tentam escapar do furacão. Aqueles que optaram por permanecer estão reforçando a proteção de empresas e residências com revestimentos de madeira e sacos de areia.
De acordo com UolO presidente dos EUA, Joe Biden, declarou estado de emergência para a Flórida, autorizando o início das operações federais de resposta a desastres. O governador da Flórida, Ron DeSantis, alertou sobre o perigo representado pelo furacão: “Será forte, então, por favor, tomem as precauções necessárias. O furacão Milton tem potencial para causar grandes danos.”
O furacão Milton registou um aumento de 140 km/h em apenas um dia, tornando-se uma das tempestades de intensificação mais rápida no Atlântico, de acordo com o NHC. Em comparação, o furacão Wilma, que atingiu Cuba, Haiti e EUA em 2005, intensificou-se em 177 km/h em 24 horas, e o furacão Felix, que passou pela América Central em 2007, teve seus ventos aumentados em 160 km/h no mesmo intervalo de tempo.
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