O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta terça-feira (8/10), a lei que cria um programa nacional de incentivo ao combustível verde e sustentável. Além disso, o dispositivo visa descarbonizar gasolina, diesel e gás natural.
A chamada “Lei dos Combustíveis do Futuro” também estabelece um quadro regulamentar para a captura e armazenamento de carbono. Segundo o governo federal, essa medida vai desbloquear investimentos que totalizam R$ 260 bilhões. Do lado ambiental, as mudanças devem fazer com que o Brasil evite a emissão de 705 milhões de toneladas de CO2 até 2037.
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A cerimônia de sanção aconteceu na Base Aérea de Brasília, durante a feira Liderança Verde Brasil Expo, que reúne empresas do setor de biocombustíveis, gás e energia elétrica.
O evento contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, da ex-presidente Dilma Rousseff, que atualmente comanda o Banco do Brics, do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, além de 16 ministros.
O projeto foi inicialmente aprovado pela Câmara em março e atendeu demandas do setor de petróleo e gás e do agronegócio. O campo desempenha um papel importante na produção de biocombustíveis: o etanol, por exemplo, tem como base a cana-de-açúcar, mas também utiliza milho, aveia e trigo. O biodiesel é feito de óleo de soja.
- A principal mudança, com impacto na vida do consumidor comum, diz respeito ao índice de mistura de combustíveis.
- A margem para mistura de etanol à gasolina passará dos atuais 18% para 27,5% para 22% para 35%.
- A mistura de biodiesel e diesel aumentará gradualmente um ponto percentual por ano – até 2030.
- Com isso, o número passará de 14% para 20% até então.
- A norma também criou programas nacionais de diesel verde, combustível de aviação sustentável e biometano.
- O objetivo é aumentar o investimento em pesquisas, além de inserir cada vez mais esses combustíveis sustentáveis no mercado e nas cadeias produtivas.
- Durante o evento, empresas do setor assinaram cartas de intenções para investimentos superiores a R$ 20 bilhões.
- O maior aporte prometido foi da Raízen, que pretende injetar R$ 11,5 bilhões na implantação de nove usinas de etanol de segunda geração.
Impacto na aviação
O texto “Combustível do Futuro” também determina que as operadoras aéreas serão obrigadas a reduzir as emissões de gases de efeito estufa nos voos domésticos a partir de 2027.
Isto deve ser feito utilizando combustível de aviação sustentável (SAF). As metas começam com redução de 1% e vão crescendo ano a ano, até chegar a 10% em 2037.
O presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, que esteve presente no evento, disse que o objetivo da empresa é produzir aeronaves capazes de voar 100% com SAF até 2030. Segundo ele, atualmente os aviões só conseguem voar com 50% disso. tipo de combustível.
Gomes Neto classificou a “Lei dos Combustíveis do Futuro” como “uma grande conquista” e disse que o Brasil poderá se tornar “uma potência global na produção de SAFs”, gerando empregos, renda e exportações.
Podemos dizer o mesmo de outros setores, não apenas da aviação. O Brasil é definitivamente uma potência verde. Precisamos agora de aproveitar melhor esta situação.
As informações são do Palácio do Planalto.
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