Em fevereiro de 2021, o rover Perseverance, da NASA, pousou em Marte com o objetivo de coletar amostras do solo, das rochas e da atmosfera do planeta.
Segundo o plano, estas amostras seriam trazidas à Terra no início da década de 2030, numa missão conjunta entre as agências espaciais norte-americana e europeia (ESA), para analisar as condições em Marte há milhares de milhões de anos e investigar se o nosso vizinho teria já abrigava vida.
Este ambicioso empreendimento, no entanto, encontrou obstáculos financeiros e logísticos, forçando a NASA a reavaliar o projeto.
Restrições orçamentárias comprometem a missão de retorno de amostras de Marte
Inicialmente, o custo da missão de retorno de amostras foi estimado em US$ 7 bilhões (cerca de R$ 39 bilhões), mas subiu para US$ 11 bilhões (mais de R$ 61 bilhões), superando inclusive o orçamento do Telescópio Espacial James Webb (JWST). .
Com restrições orçamentárias, o cronograma foi adiado para 2040, o que gerou insatisfação na comunidade científica. Para tentar resolver esse impasse, em abril deste ano, a NASA lançou um concurso de propostas, em busca de ideias mais rápidas, econômicas e eficientes para o resgate das amostras.
A proposta do Rocket Lab, com sede na Califórnia, foi uma das selecionadas para simplificar a arquitetura e reduzir os custos da missão. A empresa tem um histórico de colaboração com a NASA, tendo construído naves espaciais para as missões ESCAPADE (sigla para “Exploradores de Dinâmica de Plasma e Aceleração e Escape”), que tem como objetivo estudar a interação do vento solar com o campo magnético de Marte, e CAPSTONE (Experiência de Operações e Navegação do Sistema de Posicionamento Autônomo Cislunar), para testar a estabilidade da órbita lunar para a futura estação espacial Gateway.
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O plano original da NASA envolvia o uso de três espaçonaves. Um módulo de pouso seria enviado para a cratera Jezero, onde dois helicópteros recuperariam amostras coletadas pelo rover Perseverance. Estas amostras seriam então entregues a um foguetão que as lançaria para o espaço, onde seriam transferidas para uma sonda de retorno da ESA. No entanto, esta complexidade forçou a NASA a reconsiderar a abordagem.
Em um declaraçãoPeter Beck, CEO da Rocket Lab, afirmou que a empresa está comprometida em oferecer uma solução revolucionária e eficiente para acelerar o retorno de amostras. “Recuperar amostras de Marte é um dos empreendimentos mais ambiciosos e cientificamente importantes que a humanidade já empreendeu. Desenvolvemos um conceito de missão inovador para que isso aconteça de maneira acessível e em um cronograma acelerado.”
Apesar dos desafios, a NASA destaca a importância da missão de retorno de amostras de Marte e a sua relevância para a liderança da agência na exploração do Planeta Vermelho.
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