Você consegue responder à pergunta do título apenas olhando para esta foto? À primeira vista, eu diria que se trata de uma cobra cega, ou cecília, como são chamados esses anfíbios em algumas regiões.
Olhando mais de perto, porém, as escalas são um pouco diferentes. Eu diria, então, que é algum tipo de cobra, ou seja, um réptil.
Mas uma cobra desta cor e sem olhos? Muita gente pensava assim e, com certeza, essas pessoas apostariam no worm. Esse tipo de formato cilíndrico – lombrigas.
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Bem, as respostas estão erradas. Apesar de possuir características de todos os animais citados acima, o animal em questão é uma anfisbena, uma espécie de réptil sem pernas, que não pertence à família das cobras ou dos lagartos.
A anfisbena da foto foi identificada há alguns meses na região norte da Serra do Espinhaço, que fica no município de Caetité, sertão baiano. Após uma série de testes e exames, os cientistas brasileiros chegaram à conclusão de que estamos diante de uma nova espécie.
Ametista anfisbaena
- Seu nome científico faz referência à região onde vive.
- A Serra do Espinhaço possui algumas jazidas de quartzo ametista.
- O animal recém-descoberto tem pouco menos de 26 centímetros de comprimento.
- Os pesquisadores sabiam que se tratava de uma anfisbena pelo formato do focinho, pelas escamas e pelo número de anéis no corpo.
- Para identificar a nova espécie, porém, foi necessário um teste de DNA.
- A anfisbena é o único réptil que realmente escava, ou seja, cava seus próprios túneis.
- Ele vive a maior parte do tempo no subsolo – e é por isso que seus olhos quase não aparecem.
- Esta espécie é carnívora, alimentando-se de pequenos insetos que caem em buracos.
- Eles raramente caçam na superfície, mas foram vistos por humanos fazendo isso.
- Em algumas regiões do país, a anfisbena é conhecida como “cobra de duas cabeças” (por causa da cauda arredondada, do mesmo formato do crânio).
- Essa “cobra” diferente morde e tem dentes muito afiados.
- Como não é um ofídeo, porém, a espécie não é venenosa.
Novas descobertas
Os pesquisadores conseguiram determinar que Ametista anfisbaena Não se afasta muito da área onde foi encontrado. O animal vive, portanto, na porção norte da Serra do Espinhaço, numa área montanhosa com apenas cerca de 38 quilômetros de extensão.
Cientistas brasileiros comemoraram a descoberta e afirmaram que ela poderia indicar que esta região da Bahia poderia abrigar uma fauna subterrânea completamente desconhecida por nós.
Não apenas répteis, como os anfíbios, mas também outras classes de animais:
“A identificação de uma nova espécie indica que a fauna fossorial, assim como outros grupos, da região da Serra do Espinhaço está longe de ser completamente conhecida e que pode abrigar uma diversidade de táxons endêmicos muito maior do que a percebida até agora”escreveram os pesquisadores.
Você pode ler o estudo na íntegra na revista ZooKeys.
As informações são de Ciência IFL.
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