A humanidade enfrenta um futuro sombrio devido ao aquecimento global, com os cientistas alertando que o mundo poderá experimentar um aumento de temperatura de 2,7°C. Os efeitos das alterações climáticas já são visíveis, com ocorrências climáticas extremas em todo o mundo.
Tempestades tropicais sem precedentes intensificaram-se rapidamente, como os furacões nos Estados Unidos e o tufão no Vietname.
No Brasil, uma seca histórica levou à escassez de água em rios e reservatórios. Além disso, as temperaturas extremas já estão a causar mortes, como ocorreu durante o Hajj em Meca (Arábia Saudita), onde as temperaturas ultrapassaram os 50 °C. No entanto, o relatório sobre o Estado do Clima 2024 alerta que a situação pode piorar ainda mais.
Mesmo que os governos cumpram as suas metas de redução de emissões, o aquecimento global poderá atingir 2,7°C, quase o dobro do objectivo estabelecido no Acordo de Paris de limitar o aquecimento a 1,5°C.
Este ano, 25 dos 35 indicadores monitorados apresentam níveis recordes, indicando uma tendência preocupante, explica Thomas Newsome, Professor Associado em Ecologia Global, Universidade de Sydney e William Ripple, e Professor Emérito e Diretor do Programa Trophic Cascades, Oregon State University, em A conversa.
O aquecimento global aumentará a temperatura da Terra além das expectativas
- A civilização humana desenvolveu-se num clima hospitaleiro ao longo dos últimos dez mil anos, mas agora esse clima está em risco;
- Durante a vida dos nossos netos, diz o professor, as condições climáticas serão mais ameaçadoras do que qualquer coisa que os nossos antepassados pré-históricos alguma vez enfrentaram;
- O relatório destaca o aumento contínuo das emissões de combustíveis fósseis, que permanecem em níveis históricos;
- Apesar dos esforços de sensibilização, o consumo de combustíveis fósseis continua a aumentar, colocando o planeta em perigo;
- Mesmo com o crescimento da energia eólica e solar, o uso de combustíveis fósseis ainda é 14 vezes maior.
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Ano mais quente
Este ano está sendo considerado o mais quente já registrado, com metade de 2023 e grande parte de 2024 apresentando temperaturas médias diárias globais em níveis recordes.
As negociações climáticas anuais das Nações Unidas (ONU), conhecidas como COP 29, serão realizadas no Azerbaijão no próximo mês.
Os líderes mundiais terão de intensificar os seus esforços porque, na opinião do especialista, sem políticas mais fortes, as alterações climáticas continuarão a piorar, trazendo consigo eventos climáticos mais frequentes e extremos.
O problema central que precisa de ser resolvido é a queima de combustíveis fósseis, que está a aumentar as concentrações de gases com efeito de estufa, como o metano e o dióxido de carbono, na atmosfera.
As concentrações de dióxido de carbono já ultrapassaram as 422 partes por milhão e o metano também está a aumentar rapidamente, apesar dos esforços globais para o combater.
Além disso, a diminuição dos aerossóis atmosféricos, causada pelos esforços para reduzir a poluição, poderia acelerar o aquecimento global, uma vez que estas partículas têm um efeito de arrefecimento no planeta.
Ainda não se sabe como o declínio dos aerossóis afetará o ritmo das alterações climáticas, uma vez que desempenham um papel fundamental no aquecimento global.

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