O aumento no número de lançamentos de foguetes e satélites poderá desencadear a próxima grande emergência ambiental. Vários estudos já evidenciaram os efeitos negativos destes equipamentos no meio ambiente.
Possíveis efeitos do acúmulo de detritos espaciais
Nos últimos 15 anos, o número de foguetes lançados por ano quase triplicou, enquanto o número de satélites que orbitam o planeta duplicou. Este cenário também resulta num aumento preocupante na quantidade de detritos espaciais.
A previsão é que cerca de 100 mil naves espaciais consigam dar a volta à Terra até ao final desta década. A maioria desses satélites pertencerá a um dos projetos de megaconstelações, como o Starlink da SpaceX, que estão atualmente planejados ou em implantação. Espera-se que a quantidade de detritos espaciais queimando na atmosfera anualmente atinja mais de 3.300 toneladas.
A maioria dos foguetes em uso hoje funciona com combustíveis fósseis e libera fuligem, que absorve calor e pode aumentar as temperaturas nos níveis superiores da atmosfera terrestre. A incineração atmosférica de satélites produz óxidos de alumínio, que também podem alterar o equilíbrio térmico do planeta.
Ambos os tipos de emissões também têm o potencial de destruir o ozônio, o gás protetor que impede que a perigosa radiação ultravioleta (UV) atinja a superfície da Terra. Além disso, podem produzir anomalias significativas de temperatura na estratosfera.
Outro efeito desta manta de cinzas metálicas que se forma na estratosfera como resultado das reentradas de satélites pode ser a interferência com o campo magnético da Terra. Esta poeira poderia enfraquecer o campo magnético, possivelmente permitindo que mais radiação cósmica prejudicial atingisse a superfície do planeta.
Quanto maior a altitude das partículas de poluição atmosférica, mais tempo permanecerão na atmosfera e mais tempo terão para causar estragos. E, segundo os pesquisadores, o tamanho dessas consequências ainda é desconhecido.
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Não há regulamentação sobre o assunto
- O problema já foi identificado, mas a falta de regulamentação sobre o tema dificulta a adoção de medidas para mitigar eventuais danos causados.
- Nos EUA, a organização sem fins lucrativos Public Interest Research Groups (PIRG) solicitou recentemente à Comissão Federal de Comunicações, que licencia operadores de satélite, que suspendesse todos os lançamentos até que os impactos ambientais das reentradas destes objectos fossem avaliados.
- Uma isenção da Lei Nacional de Proteção Ambiental, em vigor desde 1986, permite que essas missões sejam realizadas sem a necessidade de análise de impacto ambiental.
- Esta nova ameaça ambiental também está fora do âmbito de todos os tratados internacionais existentes sobre o espaço e a protecção ambiental.
- Um cenário que, segundo os cientistas, precisa mudar urgentemente.
- As informações são de Espaço.com.
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