Recentemente, o Escritório do Inspetor Geral (OIG) da NASA divulgou um relatório que aponta 50 “áreas de preocupação” relacionadas com a segurança da Estação Espacial Internacional (ISS) – sendo a principal delas um vazamento contínuo do lado russo que já dura cinco anos.
Quatro fissuras específicas requerem mais cuidados, segundo o relatório. Já foram remendados com selante da Roscosmos, com correções em andamento. Apesar das medidas, a situação continua sendo um risco crítico, recebendo nota máxima de 5 nas avaliações internas da NASA.
“Já transmitimos várias vezes a gravidade do problema, inclusive quando estive na Rússia no início deste ano”, comentou o administrador associado da NASA, Jim Free, em entrevista ao jornal. O Washington Post. Como os vazamentos são adjacentes a uma escotilha, Free acrescentou que a Roscosmos concordou em fechar a escotilha tanto quanto possível. “Chegamos a um acordo de que eles fechariam à noite.”
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Os astronautas da NASA permanecem na secção norte-americana da estação, perto dos seus veículos de evacuação, para garantir uma evacuação segura em caso de emergência. A agência, no entanto, afirma que o vazamento não representa uma ameaça imediata à tripulação.
Numa conferência de imprensa realizada no início deste ano, Joel Montalbano, gestor do programa ISS, disse que embora o vazamento seja motivo de preocupação, não afeta imediatamente as operações do veículo.
De acordo com o relatório do EIG, o fluxo de ar que escapava aumentou temporariamente para 2,4 libras por dia em Abril de 2024, muito acima da média histórica de 0,2 libras por dia. Vazamentos de ar de um túnel de transferência no módulo russo Zvezda, lançado em 2000.

À medida que a ISS envelhece, a manutenção torna-se essencial para garantir o funcionamento até 2030. Além do vazamento, o EIG avalia outros riscos que podem comprometer o funcionamento do laboratório orbital, como impactos de micrometeoróides e problemas na cadeia de abastecimento.
A estação espacial é gerida pela NASA, Roscosmos e uma coligação internacional que inclui agências europeias, japonesas e canadianas. Atualmente, ele está em órbita há 10 anos a mais do que o esperado.
Recentemente, 588 peças sobressalentes foram identificadas como sendo utilizadas além da vida útil planejada. A estrutura está prevista para ser desativada em 2031, com expectativa de ser substituída por empreendimentos comerciais de empresas como Axiom Space, Sierra Nevada, Blue Origin, Voyager Space e Vast. No entanto, não se sabe se estas empresas terão as suas estações prontas a tempo para a transição.
A NASA contratou a SpaceX para desenvolver uma espaçonave do tipo Dragon, que será responsável pela desorbitação da ISS. O EIG pretende monitorizar de perto os prazos, custos e riscos associados a esta missão.
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