Onde chega a praticidade, eles desaparecem! Pratos tradicionais ricos em cultura de diversas regiões do Brasil já não são tão atrativos em muitos lares. Talvez porque o preparo exija mais tempo e, como consequência desse desinteresse e falta de incentivo à produção, alguns alimentos estejam ameaçados de extinção.
Portanto, por falta de consumo e cultivo, alguns alimentos podem ser extintos. Isto pode parecer estranho, mas é uma realidade. Existem mais de 5.952 alimentos em risco de desaparecer. Os dados são de catálogo mundial de alimentos ameaçadosdo movimento Slow Food, da Arca do Gosto.
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Por que esses 5 alimentos estão ameaçados de extinção no Brasil?
1. Guaraná
O guaraná nativo é uma semente brasileira, considerada um dos nossos recursos naturais. Porém, está na lista dos alimentos ameaçados de extinção e corre risco de empobrecimento genético.
No entanto, já existe um projeto Slow Food destinado a evitar o desaparecimento do guaraná. O Slow Food é uma organização fundada na Itália e criada para defender a biodiversidade alimentar e as tradições gastronômicas de diversos países.
No Brasil, o projeto visa proteger essa cultura, tradicional na região norte do país, formada por Amapá, Tocantins, Amazonas, sul da Bahia e norte de Mato Grosso. Assim, os profissionais da fundação criam técnicas de plantio adequadas à produção do guaraná.
2. Pinhão
Um dos alimentos ameaçados de extinção e muito presente na cultura da região Sul do Brasil é o pinhão. O carboidrato rico em fibras e gordura é uma semente da araucária.
A araucária, por sua vez, está listada como ameaçada de extinção no Brasil e pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).
3. Pitanga
A cereja está entre os alimentos ameaçados de extinção por dois motivos: pela inviabilidade de sua produção comercial e pelo desaparecimento da planta.
Sua produção comercial apresenta dificuldades, pois seus frutos não suportam transporte para grande distribuição. O fruto é extraído da cerejeira, característica da Mata Atlântica e que pode ser encontrada em diversas regiões do país.
4. Batata roxa
Embora a batata roxa tenha um elevado potencial de produção por ser uma das plantas com maior capacidade de produção de energia por unidade de área, ela é pouco difundida e seu consumo ocorre em pequenas comunidades. Tais comunidades ainda preservam variedades que fogem do padrão mais comercializado.
No Brasil, a região Sul é a maior produtora de batata-doce, seguida pelo Nordeste. Sua produção é mantida por pequenos agricultores, comunidades indígenas e até mesmo em hortas caseiras.
5. Goiabada
Muito tradicional na região mineira, a goiabada cascão é um doce “cortado”, em formato de barra. Sua produção é basicamente artesanal, feita com goiaba e açúcar em panelas de cobre e fogão a lenha.
Este doce tradicional, porém, corre o risco de desaparecer devido ao seu preparo. Segundo informações do Slow Food Brasil, as panelas de cobre são extremamente importantes para a produção da goiabada, pois somente esse metal garante que o doce atinja suas características ideais.
Porém, esse material é considerado um risco à saúde pelas regulamentações sanitárias, apesar de todos os cuidados rigorosos na manutenção e limpeza desses instrumentos que os confeiteiros guardam.
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