Qual era a velocidade do asteroide que matou os dinossauros?

outubro 21, 2024
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Qual era a velocidade do asteroide que matou os dinossauros?


Todos sabem que os dinossauros, que dominaram o nosso planeta antes dos seres humanos, foram exterminados por um asteróide que atingiu a Terra há cerca de 66 milhões de anos, abrindo uma cratera que hoje conhecemos como Chicxulub. Além deles, muitas outras espécies que aqui viviam também deixaram de existir.

No entanto, este não foi o único dano que o asteroide causou à Terra. De acordo com estudos publicados na revista científica AGU avançao choque foi responsável pela formação de ondas de até 4,5 km de altura, com energia inicial quase 30 vezes maior que a do tsunami que atingiu a Ásia há 20 anos.

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Para causar a extinção de diversas espécies e até mesmo um tsunami de tais proporções, é preciso imaginar qual o tamanho e a velocidade que o asteroide tinha quando atingiu nosso planeta, há milhões de anos. Saiba mais sobre essas informações no artigo abaixo.

Velocidade do asteroide que matou os dinossauros

Pesquisadores da Universidade de Michigan chegaram a essas conclusões sobre o tsunami de maio a partir de análises de mais de 100 núcleos espalhados pelo planeta, bem como de simulações de computador do que poderia acontecer se um objeto espacial do tamanho aproximado do asteroide atingisse a Terra hoje. .

Com as observações, feitas com a ideia de impacto vertical (devido a limitações do código utilizado pelos cientistas), concluiu-se que o corpo celeste de 14 km de diâmetro que atingiu Chicxulub viajava a 43.500 km/h. Esse número representa cerca de 35 vezes a velocidade do som, e criou uma cratera de 100 km, além de levantar uma enorme nuvem de poeira.

Além de exterminar os dinossauros, a catástrofe causou a extinção em massa de 75% da vida animal e vegetal do planeta. Além disso, a colisão do asteróide criou uma série de eventos cataclísmicos: alterações nas temperaturas globais; nuvens de aerossol, fuligem e poeira no ar; além de incêndios florestais que começaram com a queima de pedaços de material que reentrou na atmosfera.

Em 48 horas, o tsunami circulou pelo mundo, sendo milhares de vezes mais energético que os tsunamis modernos causados ​​por terremotos.

Como o tsunami foi formado

Nas simulações, o alvo foi colocado como uma costa granítica, com uma camada de sedimentos sobreposta de 4 km de espessura, além de um oceano com profundidade de 1 a 3 km. Com o impacto, uma cortina de material ejetou a água para fora, projetando ondas.

Os primeiros atingiram 4,5 km de altura. Após cinco minutos de impulso e do pico inicial, uma massa de 1,5 km empurrou o mar em todas as direções, com energia compatível com a de grandes terremotos. E tudo isso ocorreu apenas nos primeiros dez minutos após a colisão do asteroide.

Para demonstrar a força do tsunami, foram encontrados afloramentos “arremessados” pelas ondas na Nova Zelândia, a mais de 12 mil km de distância do local original do impacto, localizado na Península de Yucatán, no México.

Para chegar a esse resultado, os cientistas utilizaram um método de análise de sedimentos marinhos influenciados antes ou logo após a queda do asteroide, comparando-os com pares de outros estudos.

Porém, mesmo sendo um evento devastador, algumas regiões do planeta conseguiram escapar das consequências do impacto, como o Atlântico Sul, o Pacífico Norte, o Oceano Índico e o Mar Mediterrâneo. Nas regiões costeiras, as ondas poderiam ultrapassar os 100 metros, o que superaria todos os tsunamis já documentados na história.

Gráfico mostrando o movimento da altura da superfície do mar do tsunami quatro horas após o impacto do asteróide / De Range





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