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Tudo sobre China
Cada vez mais populares, os parques solares que tomam conta do campo deverão em breve migrar para o mar. Uma plataforma fotovoltaica flutuante de formato hexagonal resistente a ondas entrou em operação fase experimental na China e poderá consolidar a liderança do país neste mercado.
O “Mar Amarelo nº 1” foi transportado para um parque eólico operado pelo Grupo Huaneng no sul da Península de Shandong, dando início ao programa de pesquisa solar offshore da China, a 30 quilômetros do continente.
A superfície tem área de 1.624 m², abrigando 434 painéis fotovoltaicos. As plataformas foram equipadas com diferentes tecnologias que permitem quatro capacidades de produção de energia, o que permitirá a escolha da configuração mais robusta após os testes.
Com cabos fixados a 30 metros de profundidade, a estrutura foi projetada para resistir a ondas de até 10 metros. Ao entrar em contato com água salgada, os painéis podem ser danificados pela formação de cristais de sal, o que afeta a eficiência de conversão fotoelétrica.
“Portanto, toda a nossa plataforma é elevada a um nível mais elevado acima do mar, de modo que mesmo em condições marítimas nunca vistas em 50 anos, as ondas não entrarão em contacto com os nossos painéis fotovoltaicos”, disse o engenheiro de projecto Bi Cheng.
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Como funcionará o experimento?
A fase de investigação durará um ano e as autoridades da região ajudarão a monitorizar a resistência do vento e das ondas, bem como a durabilidade global da plataforma, a eficiência de rendimento e os requisitos de manutenção.
“O projeto adota um modelo de desenvolvimento que absorve energia eólica e solar simultaneamente. Compartilhar a transmissão de energia e a operação e manutenção conjuntas pode economizar ainda mais custos. Mais importante ainda, pode melhorar a taxa de utilização dos oceanos”, explicou Nan Mingjun, gestor do projeto.
Os dados coletados no experimento serão utilizados para desenvolver futuros sistemas solares offshore e também para aumentar a eficiência dos parques existentes.
“A plataforma pode não apenas nos ajudar a otimizar a estrutura energética, mas também promover ainda mais o alcance dos objetivos de pico de carbono e de neutralidade de carbono.”
Em 2023, a China foi líder mundial em novos projetos eólicos offshore, respondendo por 71% das iniciativas globais, de acordo com o Conselho Global de Energia Eólica, organismo internacional que representa a indústria eólica.
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