G20 precisa tomar decisão urgente se quiser atingir meta

outubro 23, 2024
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G20 precisa tomar decisão urgente se quiser atingir meta


A menos de um mês da COP 29, no Azerbaijão, e da Cúpula dos Líderes, no Rio de Janeiro (RJ), um relatório independente divulgado nesta quarta-feira (23) emitiu um alerta preocupante: o G20 terá que agir com urgência se quiser limitar o aquecimento global a 1,5°C nos níveis pré-industriais, conforme decidido no Acordo de Paris.

Isto inclui decisões para limitar as emissões de carbono, mas também estratégias de governação global e financeira, além de equidade por parte dos países que compõem o grupo.

Os países precisam de atitudes mais ambiciosas se quiserem limitar as temperaturas globais (Imagem: Matt Gush/Shutterstock)

G20 tem trabalho urgente a fazer

O relatório independente “Um Planeta Verde e Justo” foi realizado pela Task Force do G20 para a Mobilização Global contra as Alterações Climáticas, composta por 12 especialistas em desenvolvimento sustentável, alterações climáticas, economia e finanças.

O documento alertava que o crescimento verde é possível, mas que o G20 precisa de agir urgentemente em favor de uma economia de baixo carbono. Para conseguir isto, são necessárias estratégias ambiciosas no sector industrial e novas abordagens de governação global que tenham em conta a equidade financeira.

Uma das propostas do relatório é precisamente que as nações com rendimentos mais elevados e com maior responsabilidade pelas emissões de gases com efeito de estufa assumam historicamente a liderança no financiamento destas estratégias, tanto a nível nacional como global. O documento justificou:

Os modelos dominantes de crescimento económico e desenvolvimento colocaram o mundo num caminho insustentável, com graves consequências humanas, planetárias e económicas.

Trecho do relatório Um Planeta Verde e Justo

Como o UOLos países que compõem o G20 foram responsáveis ​​por 80% das emissões globais de gases poluentes em 2022. Se quiserem atingir a meta de temperatura, precisam reduzir o número pela metade até 2030.

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Outros estudos já alertaram que, se não forem tomadas medidas urgentes, as temperaturas globais continuarão a subir (Imagem: Billion Photos/Shutterstock)

O relatório recomenda que os países atuem com financiamento proporcional ao seu impacto. No entanto, o dinheiro não é suficiente:

  • O documento afirma que é necessário integrar investimentos, sistemas financeiros e estratégias industriais;
  • Uma das recomendações é redesenhar as ferramentas que apoiam as NDCs, metas de redução estabelecidas no Acordo de Paris por cada país signatário. A intenção é garantir uma colaboração alinhada entre os setores público e privado, além de compartilhar riscos e recompensas;
  • Outra recomendação é promover ajustes nas estruturas financeiras para acomodar os investimentos no crescimento verde. Por exemplo, os países que não têm espaço para este financiamento poderiam contar com bancos centrais que mitiguem os riscos e incentivem condições para investimentos no setor, em vez de desencorajá-los.

Leia mais:

Reunião da COP29 e do G20 acontece no próximo mês

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024 (COP 29) acontece de 11 a 22 de novembro em Baku, capital do Azerbaijão. A reunião da Cúpula do G20 será no Rio de Janeiro (RJ) nos dias 18 e 19 de novembro.

O relatório indicou que, sem um forte compromisso dos países, o mundo continuará num caminho insustentável, com sérios riscos para as gerações futuras.





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