Um estudo recente concluiu que os esforços dos países para cumprir os seus compromissos climáticos poderão exigir enormes quantidades de terra até 2060.
Especificamente, seriam necessários cerca de mil milhões de hectares de terra, o que representa aproximadamente um terço das terras agrícolas globais, para remover o dióxido de carbono da atmosfera e atingir emissões líquidas zero.
A pesquisa, publicada em Comunicações da Natureza desta quarta-feira (23), destaca a desconexão entre as expectativas dos governos sobre a terra e seu real papel na mitigação climática.
O que diz o estudo sobre a dependência excessiva da terra
- O estudo sugere que mais de 40% das terras precisariam ser convertidas em florestas, enquanto os 60% restantes seriam usados para restaurar ecossistemas degradados através de estratégias como o reflorestamento;
- Contudo, a forte dependência da terra para a mitigação climática levanta preocupações sobre potenciais impactos socioambientais;
- Embora a remoção de carbono da atmosfera através de sumidouros naturais, principalmente terrestres, tenha sido um dos principais focos dos compromissos climáticos assumidos no âmbito do Acordo de Paris, a quantidade exata de terra necessária e o prazo para alcançar estes objetivos permanecem incertos;
- Estima-se que o cumprimento dos compromissos de remoção de dióxido de carbono definidos nos compromissos climáticos até 2060 exigiria 990 milhões de hectares de terra;
- Para colocar isto em perspectiva, esta área é maior do que o tamanho dos Estados Unidos ou dois terços do total de terras agrícolas a nível mundial;
- Esta dependência substancial da terra coloca desafios significativos, especialmente porque pode implicar a conversão de terras agrícolas existentes em florestas, potencialmente impactando a produção de alimentos e os meios de subsistência.
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O estudo também destaca a complexidade de enfrentar as alterações climáticas e alcançar emissões líquidas zero. Embora a redução das emissões de carbono e a promoção de práticas sustentáveis sejam cruciais, a dependência excessiva da terra para os esforços de mitigação apresenta um dilema.
Equilibrar os objectivos climáticos com outras necessidades sociais, como a segurança alimentar e a conservação da biodiversidade, requer uma consideração cuidadosa e abordagens holísticas.
É fundamental que os decisores políticos, os cientistas e as partes interessadas avaliem as compensações e as potenciais consequências das alterações no uso do solo para garantir soluções sustentáveis e inclusivas à medida que lutamos por um futuro com emissões zero.
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