A primeira imagem do buraco negro supermassivo Sagitário A* (Sgr A*), localizado no centro da Via Láctea, foi registrada em 2022 com o Event Horizon Telescope, também responsável pelo primeiro registro de buraco negro da história, em 2017. A captura foi validada por diversos pesquisadores desde então.
Um estudo publicado recentemente questiona a precisão da imagem, sugerindo que há erros na análise do telescópio.
O que vemos na primeira imagem do buraco negro Sgr A*
Nenhum telescópio pode capturar objetos cósmicos com 100% de precisão. Quando se trata de buracos negros, fica ainda mais difícil. Para isso, o Event Horizon Telescope utiliza uma técnica diferente: uma combinação de vários radiotelescópios diferentes observando a mesma região ao mesmo tempo, o que cria um equipamento único do tamanho da Terra, capaz de capturar gigantes cósmicos.
O EHT entrou em cena no primeiro registro de buraco negro do mundo, M87, em 2017. Sgr A* veio em 2022.
Para nós, não especialistas no assunto, a imagem é um borrão iluminado em formato de rosquinha. Astrônomos e cientistas, porém, enxergam além. De acordo com o IFL Ciênciao que vemos é a sombra do buraco negro no centro, rodeado por uma estrutura de anel brilhante que cai dentro dele. O buraco negro em si não pode ser visto, pois nada, nem mesmo a luz, lhe escapa.
Estudo questiona a precisão da imagem
O estudo afirma que, ao contrário do que indica a imagem publicada, o Sgr A* não é um anel organizado e visualmente bonito, como aparenta. Na verdade, ele possui um disco de acreção (região onde o material cai no buraco negro) alongado, o que não justificaria o anel arredondado. Eles entender que esta forma é um artefato criado pela própria análise, e não pela aparência real da estrela.
Bem, nenhum telescópio consegue capturar uma imagem astronômica perfeitamente. Nossa hipótese é que a imagem do anel resultou de erros durante a análise da imagem EHT e que parte dela era um artefato e não a estrutura astronômica real.
Professor assistente Miyoshi Makoto do Observatório Astronômico Nacional do Japão e autor principal do estudo
Leia mais:
De onde vem o erro na imagem do buraco negro?
- A EHT utiliza seu próprio software para analisar os dados. O estudo utilizou um método de análise diferente;
- Os resultados foram diferentes, mas ambos são plausíveis;
- Segundo os autores, novas observações são necessárias para revelar a verdadeira imagem do Sgr A*.
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