Se eu te mostrasse uma imagem dessa montanha do nada, sem título ou subtítulo, você saberia me dizer onde ela fica? Ou qual é o nome dela?
Bem, sem a tradicional neve no cume, o Monte Fuji, no Japão, é difícil de reconhecer. A foto acima foi tirada há poucos dias, faltando pouco mais de um mês para o inverno no Hemisfério Norte.
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Normalmente, o pico mais simbólico do país começa a acumular neve no início de outubro, por volta do dia 2 ou mais. Mas estamos no início de Novembro e a paisagem ainda não ficou branca.
Os cientistas acompanham este fenómeno climático há 130 anos e esta é a primeira vez que a neve demora tanto a aparecer. Anteriormente, o recorde pertencia aos anos de 1955 e 2016, quando a neve apareceu no dia 26 de outubro.
A culpa é das alterações climáticas?
- A comunidade científica está dividida neste aspecto.
- Alguns dizem que sim, que já está relacionado com o aquecimento global.
- Outros, porém, afirmam que ainda é muito cedo para estabelecer uma relação de causa e efeito.
- O que sabemos é que o verão japonês de 2024 foi o mais quente da história, repetindo o ano de 2020.
- A temperatura média da estação ficou 1,76°C acima dos índices normalmente registrados.
- Isso impactou diretamente o clima de outono (estação atual), dificultando a chegada de ar frio suficiente para a formação de neve.
- Para que a chuva se transforme em neve, a temperatura deve estar abaixo de zero grau.
- E isso não aconteceu em outubro, que também foi um mês mais quente que a média histórica.
- Os meteorologistas projetam a chegada de chuvas e uma frente fria que deverá ser capaz de trazer neve ao Monte Fuji.
- Isso, porém, só deverá acontecer depois do dia 6 de novembro.
- E quando dizemos que o verão japonês foi quente, quase todas as regiões do país registraram dias de “calor extremo” este ano, com temperaturas acima de 35°C.
Mais sobre o Monte Fuji
O Monte Fuji, a sudoeste de Tóquio, está localizado na ilha de Honshu e é a montanha mais alta do Japão, com 3.776 metros.
É um vulcão ativo, mas com baixíssimo risco de erupção. Para se ter uma ideia, sua última atividade foi registrada há pouco mais de 300 anos.

O Monte Fuji é um dos cartões postais do país e é visível da capital japonesa em dias claros. Imponente e belo, inspirou muitas obras de arte históricas japonesas, incluindo pinturas, esculturas e livros.
É também um ponto turístico movimentado, principalmente entre os meses de julho e setembro, quando a neve ainda não tomou conta do local. No ano passado, por exemplo, mais de 220 mil pessoas escalaram o pico nesse período.
Fuji também tem uma importância religiosa para o povo japonês, principalmente para os idosos. Antigamente, diziam que os deuses viviam no topo deste vulcão nevado.
Hoje, a montanha é Patrimônio Mundial. Um símbolo de fé, resiliência e harmonia entre o homem e a natureza.
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