Após “visitar” Mercúrio, a Lua continua seu “passeio mensal” de novembro pelos planetas do Sistema Solar, encontrando Vênus nesta segunda-feira (4), em um fenômeno conhecido como conjunção astronômica.
De acordo com o guia de observação espacial In-The-Sky.orgdo ponto de vista de São Paulo, o par ficará visível a partir das 18h30 (horário de Brasília), continuando observável até as 21h15 – momento exato da conjunção.
Quase ao mesmo tempo, o chamado impactotermo que se refere à separação mínima aparente entre dois corpos no céu, segundo o guia de astronomia Espaço Starwalk.
O que diferencia as duas expressões é que, embora o termo “conjunção” também seja popularmente utilizado para representar uma aparente aproximação entre duas estrelas, tecnicamente, a conjunção astronômica só ocorre no momento em que os dois objetos compartilham a mesma ascensão reta (coordenada astronômica equivalente à longitude terrestre).
A Lua terá uma magnitude de -10,3 e Vênus terá uma magnitude de -4,0, ambos na constelação de Ophiuchus. Quanto mais brilhante um corpo parece, menor é sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o objeto mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.
O par não estará próximo o suficiente para caber no campo de visão de um telescópio, mas será visível a olho nu ou através de binóculos.
Depois de Vênus, a Lua passará por Saturno (10), Júpiter (17) e Marte (20). Essa série de conjunções que o satélite faz mensalmente ocorre porque ele orbita a Terra aproximadamente no mesmo plano em que os planetas orbitam o Sol, chamado de plano da eclíptica.
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NASA pretende estabelecer fuso horário na Lua
A NASA está avançando com um projeto que visa criar um fuso horário padronizado para a Lua, chamado Tempo Lunar Coordenado (LTC). Este sistema facilitará o agendamento de missões e a criação de uma possível base lunar permanente.
Os planos envolvem o uso de relógios atômicos, já comuns na Terra, para medir o tempo lunar. Esses dispositivos funcionam com base na energia necessária para movimentar elétrons em átomos específicos, garantindo extrema precisão.
No entanto, a diferença gravitacional entre a Terra e a Lua significa que cada segundo passa de forma ligeiramente diferente em ambos os locais. Saiba mais aqui.
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