No centro da Terra, as temperaturas atingem cerca de 5.200°C, quase tão quentes quanto a superfície do Sol. Este calor extremo persiste há milhares de milhões de anos, impulsionado por forças naturais antigas e poderosas que continuam a moldar o interior do planeta.
O núcleo da Terra é dividido em duas partes principais: o núcleo externo, composto principalmente de ferro e níquel em estado líquido, e o núcleo interno, uma esfera sólida de ferro e níquel semelhante em tamanho à Lua. Mesmo com esse calor intenso, ele é pouco sentido na superfície, exceto em fenômenos como vulcões e fontes termais.
Como os cientistas determinam a temperatura do núcleo da Terra
- Cerca de 2.889 quilômetros abaixo da crosta terrestre, o núcleo externo é isolado pelas camadas internas e pelo manto, que absorvem e dissipam grande parte do calor.
- Isto torna impossível medir diretamente a temperatura central.
- Para superar essa limitação, os cientistas usam experimentos que analisam o ponto de fusão do ferro e de compostos ricos em ferro sob alta pressão.
- Esses dados permitem inferir as temperaturas extremas no núcleo da Terra.
As fontes de calor do núcleo da Terra
Grande parte deste calor tem origem no período inicial da formação do planeta, há cerca de 4,5 mil milhões de anos. Quando a Terra se formou a partir de uma nuvem de gás e partículas em torno do jovem Sol, começou como uma massa de material incandescente. Enquanto a superfície esfriava e solidificava, o interior retinha grande parte do calor inicial.
Um estudo de 2011 (via IFL Ciência) aponta que esse calor primordial ainda representa cerca de metade do calor interno do planeta. A outra metade vem do decaimento radioativo de elementos como o urânio-238 e o tório-232, além do calor gerado pelo atrito entre camadas sólidas e líquidas sob intensa pressão.
Leia mais:
A importância do calor interno para a Terra
O calor interno da Terra é fundamental para a dinâmica do planeta. Impulsiona o movimento das placas tectônicas, responsáveis pela formação e destruição de continentes, além de moldar a superfície terrestre ao longo de milhões de anos.
Embora o calor interno não seja eterno, ele não deverá se dissipar completamente tão cedo. As estimativas indicam que o núcleo da Terra só irá arrefecer e solidificar completamente 91 mil milhões de anos após a morte do nosso Sol. Portanto, o calor do núcleo continuará a desempenhar um papel vital no equilíbrio do planeta.
empréstimo empresa privada
consulta bpc por nome
emprestimo consignado caixa simulador
seguro cartão protegido itau valor
itaú portabilidade consignado
simular emprestimo consignado banco do brasil
empréstimo consignado menor taxa