A estação mais quente do ano se aproxima e, com ela, as chuvas características do período. Com o desequilíbrio ambiental e o aquecimento global, é comum observarmos períodos com maiores precipitações nos últimos anos, e até chuvas fora de época.
O excesso de água pode causar diversos transtornos, riscos e problemas para as cidades e para a população. Por isso, autoridades e especialistas em clima costumam emitir alertas e alertar sobre a incidência de chuvas que deverão cair nos próximos dias, por precaução.
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Um desses índices e alertas que os meteorologistas costumam fazer tem a ver com as chuvas acumuladas. Mas, você sabe o que é isso? Confira abaixo o artigo que preparamos sobre o assunto, explicando o que é e o que pode causar.
O que é um acúmulo de chuva?
A precipitação ou precipitação acumulada nada mais é do que a soma aritmética dos valores de precipitação medidos em um determinado intervalo de tempo. Os valores podem ser minutos, horas, dias, meses, etc., para uma área específica que pode ser uma cidade, um estado ou um país.
Existem muitos tipos de precipitação, que podem ser na forma de neve, chuva e granizo. A previsão de chuvas acumuladas em milímetros pode ser consultada no meteograma da página principal do CPTEC (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos).
Geralmente, a quantidade de chuva ou precipitação é medida com um instrumento chamado pluviômetro, que funciona de forma simples: a boca de um funil em uma área conhecida coleta as gotas de chuva e as acumula em um reservatório colocado abaixo do funil.
Também pode ser medido por estações automáticas com sistema de pulso, denominado escala, ou por radar e até satélite. O valor da precipitação é dado em 1mm, correspondendo à quantidade de chuva que caiu em uma área de um metro quadrado.
A intensidade da chuva é classificada em:
- Chuva fraca: menos de 2,5 mm/h
- Chuva moderada: de 2,5 a 10 mm/h
- Chuva forte: de 10 a 50 mm/h
- Chuva muito forte (violenta): a partir de 50 mm/h
Existem vários motivos pelos quais tende a chover em determinadas épocas do ano, como o aumento da temperatura, a combinação de calor e umidade e a formação de nuvens.
- Aumento da temperatura: causada principalmente por atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis. Isso faz com que a umidade da atmosfera também aumente, favorecendo a formação de chuvas;
- Combinação de calor e umidade: No verão, o calor faz com que o ar armazene mais umidade, levando à evaporação de mais água da superfície da Terra. O vapor se acumula e forma nuvens, que podem descarregar chuvas de forma rápida e intensa.
- Formação de nuvens: pode ser maior em regiões onde se encontram ventos de direções opostas, como a faixa que atravessa o Brasil desde a Amazônia até o Sudeste.
No Brasil, as regiões que mais recebem chuvas no verão são Sudeste, Centro-Oeste e Sul (na parte norte). Na região Norte costuma chover o ano todo, enquanto no Nordeste as chuvas de “verão” caem mais entre fevereiro e março.
Quais são as consequências do acúmulo de chuvas para as cidades?
Quando os meteorologistas identificam a possibilidade de acúmulo de chuvas para as regiões, eles emitem um alerta meteorológico. Este alerta difere de outros tipos que antecipam a ocorrência de chuvas fortes e tempestuosas, pois chama a atenção para o volume de precipitação em um determinado período de tempo, devido a uma ocorrência mais prolongada de chuvas.
Por exemplo, é possível emitir um boletim na cidade alertando sobre condições meteorológicas que podem provocar fortes chuvas em 24 horas, durante o período de alerta. Junto com o alerta é divulgado o volume previsto de chuva, medido em milímetros.
O alerta de perigo por chuva acumulada também pode estar associado à chegada de uma frente fria. Independentemente do motivo, o alerta costuma apontar para risco de enchentes, deslizamentos e transbordamentos de rios.
Grandes quantidades de chuva representam sempre um risco para as cidades e populações, com problemas que vão desde inundações, deslizamentos de terra, deslizamentos de terra, danos estruturais, falta de energia e água potável, danos a culturas e plantações, entre outros. É por isso que os especialistas ficam sempre de olho na previsão do tempo, como forma de se prevenir e se preparar para possíveis riscos.
O INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) costuma emitir esses alertas, que possuem três níveis de perigo, representados pelas cores amarela, laranja e vermelha:
Alerta Amarelo – Perigo Potencial: situação meteorológica potencialmente perigosa. Tenha cuidado ao realizar atividades sujeitas a riscos meteorológicos. Mantenha-se informado sobre as previsões meteorológicas e não corra riscos desnecessários.
Alerta Laranja – Perigo: situação meteorológica perigosa. Fique muito vigilante e verifique regularmente as previsões meteorológicas. Informe-se sobre quaisquer riscos que possam ser inevitáveis. Siga os conselhos das autoridades.
Alerta Vermelho – Grande Perigo: situação meteorológica de grande perigo. Prevêem-se fenómenos meteorológicos de intensidade excepcional. Alta probabilidade de ocorrência de grandes danos e acidentes, com riscos à integridade física ou mesmo à vida humana. Mantenha-se informado sobre as condições meteorológicas previstas e possíveis riscos. Siga as instruções e conselhos das autoridades em todas as circunstâncias e prepare-se para medidas de emergência.
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