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Oceanos e mares são dois termos frequentemente utilizados indistintamente na vida quotidiana, mas, na verdade, apresentam diferenças significativas em termos de extensão, profundidade, localização e características físicas e biológicas.
Afinal, para quem está na praia só existem duas coisas, água e areia, mas dependendo do local a água pode ser do mar ou do oceano, qual a diferença?
Em primeiro lugar, é fundamental destacar que os oceanos são imensas massas de água salgada que cobrem a maior parte da superfície terrestre. Eles são contínuos e conectados entre si, formando um único e vasto corpo de água, muitas vezes chamado de “Oceano Mundial”. Os principais oceanos da Terra são o Pacífico, Atlântico, Índico, Ártico e Antártico.
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No entanto, nem toda água salgada pode ser chamada de oceano. Menores e frequentemente localizados nas margens dos continentes, os mares são geralmente limitados parcial ou totalmente por massas de terra, como continentes ou ilhas.
Isto torna-os mais isolados e, até certo ponto, menos profundos. Um exemplo é o Mar Mediterrâneo, que é rodeado pela Europa, África e Ásia e ligado ao Oceano Atlântico apenas através do Estreito de Gibraltar. Da mesma forma, o Mar Vermelho faz fronteira com a África e a Península Arábica, tendo uma ligação relativamente estreita com o Oceano Índico.
Estas diferenças de tamanho e localização geográfica não só influenciam a salinidade, a temperatura e a circulação da água, mas também afectam a vida marinha.
Oceanos imensos e profundos apresentam uma enorme variedade de espécies, ecossistemas e nichos ecológicos. Por outro lado, mares com extensão mais restrita podem desenvolver ecossistemas relativamente mais isolados e, em alguns casos, ter condições únicas, resultando em espécies adaptadas a ambientes mais específicos.
Isto também significa que as alterações ambientais, como a poluição, a sobrepesca e as alterações climáticas, podem afetar as populações marinhas no mar de forma mais intensa do que as do oceano, devido ao menor espaço e à menor capacidade de diluição e renovação. das águas.
No entanto, algumas massas de água ainda são historicamente denominadas mares, mesmo quando, tecnicamente, se assemelham mais aos oceanos em termos de tamanho e profundidade. Por exemplo, o Mar da China Meridional é enorme e está em grande parte ligado ao Oceano Pacífico, mas ainda é chamado de mar.
Historicamente, o termo “sete mares” referia-se a diferentes grupos de extensões de água salgada conhecidas por civilizações antigas, como os gregos, romanos, árabes e persas, cujas listagens variavam de acordo com as suas rotas comerciais e limites geográficos. Com o tempo, o significado da expressão mudou, tornando-se sobretudo poética e literária, representando o vasto conjunto de mares e oceanos que cobrem o planeta. Hoje em dia, a utilização do termo é essencialmente simbólica, evocando a ideia de imensidão, mistério e diversidade dos ambientes marinhos.
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