Tudo sobre China
A China poderá tornar-se o primeiro país a trazer amostras de Marte para a Terra, ultrapassando a NASA e a ESA em quase uma década. Os planos do país estão a tornar-se cada vez mais concretos.
Em novembro, pesquisadores do Laboratório de Exploração do Espaço Profundo e instituições colaboradoras na China detalhou, em artigo publicado na revista Revisão Nacional de Ciênciao plano para a missão Tianwen-3. Durante uma conferência de exploração espacial em setembro, Jizhong Liu, o designer-chefe da missão, confirmou que o lançamento está agendado para 2028.
Com esse cronograma, a missão Tianwen-3planejada pela Administração Espacial Nacional da China (CNSA), será lançada em 2028 e retornará com amostras de rochas e sedimentos marcianos em 2031. A missão usará vários veículos, incluindo um módulo de pouso, um veículo de subida, um orbitador e um módulo de retorno.
Missão Tianwen-3: a busca por amostras marcianas
- Objetivo principal: investigar vidas passadas em Marte. Os locais de pouso propostos, como Chryse Planitia e Utopia Planitia, foram escolhidos pelo seu potencial de preservar vestígios da antiga vida marciana.
- Missão em várias etapas: A Tianwen-3 usará veículos avançados, como um helicóptero e um robô de seis pernas, para coletar amostras a distâncias maiores do módulo de pouso.
- Concorrência com NASA e ESA: Embora a NASA e a ESA planeiem a sua missão conjunta de recolha de amostras apenas para 2040, a China será capaz de concluir esta tarefa quase uma década antes.
Tecnologia avançada e locais promissores de coleta de amostras
A missão Tianwen-3 será composta por uma combinação de veículos inovadores. Além do módulo de pouso e do veículo de subida, um helicóptero e um robô serão usados para coletar amostras em locais distantes, segundo o site Ciência Viva.

Escolhendo locais como Chryse Planitia e Utopia Planícia baseou-se em características geológicas favoráveis, que podem preservar evidências de vidas passadas. Esses locais também possuem uma topografia que facilita o pouso.
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A corrida espacial em Marte
Se for bem sucedida, a Tianwen-3 colocará a China à frente na corrida pelas amostras marcianas. NASA e ESA, que enfrentam atrasos em projetos Retorno de amostra de Marteeles só deveriam trazer amostras na década de 2040.
O avanço chinês reflete o crescente investimento do país na exploração espacial, como demonstrado na missão Chang’e-6, que trouxe as primeiras amostras do lado oculto da Lua, revelando evidências de vulcões ativos há 2,8 mil milhões de anos.
Com o sucesso da missão Tianwen-1, responsável pelo rover Zhurong, em Marte, os chineses planejam lançar seu segundo esforço de exploração do espaço profundo em 2025, a sonda de asteroides Tianwen-2 está em fase de desenvolvimento.
A missão Tianwen-3 não procura apenas fazer avançar a ciência, mas também consolidar a China como uma potência na exploração espacial, marcando um novo capítulo na corrida por Marte.
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