Ao analisar dados de Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA, astrônomos detectaram dezenas de pequenos asteróides no cinturão principal, entre Marte e Júpiter. Entre eles, o menor já visto na região, com apenas 10 metros de diâmetro.
Publicado este mês na revista Naturezaa descoberta marca um avanço significativo na busca por esses objetos, considerados mais perigosos para a Terra do que grandes asteroides.
Resumindo:
- Os astrônomos, usando o Telescópio James Webb, identificaram 138 asteróides no cinturão principal, que fica entre Marte e Júpiter;
- Entre os asteroides observados está o menor já registrado, com apenas 10 metros de diâmetro;
- Asteroides pequenos representam riscos reais para a Terra, pois podem causar grandes destruições, como em Tunguska (1908) e Chelyabinsk (2013);
- A equipe aplicou uma técnica inovadora, empilhando imagens do céu, para identificar asteroides que aparecem como pontos em movimento;
- Esta descoberta permite rastrear antecipadamente estes objetos e melhorar a preparação contra possíveis colisões com a Terra.
Asteróides menores são mais perigosos que os grandes
Embora a ideia de asteróides gigantes isso é apavorantevocê menoresalgumas dezenas de metros de largura, representam riscos mais reais. Ao colidir com o planeta, essas rochas pode devastar cidades inteirascomo ocorreu no evento Tunguska, na Sibéria, em 1908, ou no caso do meteoro Chelyabinsk, na Rússia, em 2013.
Esses pequeninos objetos são mais comuns e têm maior chance de serem empurrados para fora da correia principalmigrando em direção à Terra. Por serem muito pequenos e difíceis de observar, muitas vezes passam despercebidos até estarem bem próximos.
Até agora, os astrónomos só conseguiam detetar asteroides deste tamanho quando estavam perto da Terra. No cinturão principal, localizado a 180 milhões de quilômetros de distância, os menores rastreados tinham cerca de um quilômetro de largura.
Isso mudou com a equipe liderada por Artyom Burdanovcientista planetário do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), responsável por encontrar o asteroide com apenas 10 metros de diâmetro nos dados JWST.
Leia mais:
Imagens capturadas por James Webb foram empilhadas para análise
Webb foi originalmente projetado para estudar exoplanetas em torno da estrela TRAPPIST-1, localizada a 40 anos-luz do Sistema Solar. Para obter imagens precisas de planetas tão distantes, os cientistas precisam eliminar interferências, como poeira cósmica e asteroides, que aparecem como “ruído” nos registros.
Portanto, a equipe aplicou um técnica inovadorapara o pilha diversos imagens do mesmo pedaço do céu. Embora objetos distantes como a estrela TRAPPIST-1 permaneçam imóveis, asteróides – mais perto – aparecem como pontos fracos móveis. Ao analisar mais de 10 mil imagens, os astrônomos identificaram 138 novos asteroides, com tamanhos variando entre 10 e algumas centenas de metros.
Julien de Wit, coautor do estudo, explicou em um declaração que a descoberta sugere uma população abundante de pequenos asteroides formados por colisões que fragmentam corpos maiores no cinturão principal. Burdanov destacou que detectá-los precocemente, enquanto ainda estão em suas trajetórias no cinturão, permite um rastreamento mais preciso e uma maior preparação para possíveis ameaças.
Esta pesquisa mostra como a análise cuidadosa dos dados pode revelar informações valiosas além dos objetivos originais. “Às vezes, grandes recompensas surgem quando olhamos os dados de forma diferente”, disse Burdanov.
empréstimo empresa privada
consulta bpc por nome
emprestimo consignado caixa simulador
seguro cartão protegido itau valor
itaú portabilidade consignado
simular emprestimo consignado banco do brasil
empréstimo consignado menor taxa