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Uma mulher que doou o rim à própria mãe em 1999 vivenciou recentemente o outro lado da história: ela recebeu um transplante. A diferença é que o órgão teve origem em um porco e passou por edição genética no mês passado.
O procedimento bem-sucedido foi realizado no centro médico Saúde Langone da NYUem Nova York, Estados Unidos. A cirurgia “marca o mais recente avanço promissor em uma prática cirúrgica emergente considerada a solução para a crise de fornecimento de órgãos”, afirma o declaração hospitalar.
Towana Looney, 53 anos, desenvolveu insuficiência renal após uma complicação na gravidez que causou hipertensão prejudicial, segundo os médicos. O residente do Alabama iniciou o tratamento de diálise em 2016 e foi colocado na lista de transplante renal no início de 2017.
Foram necessários quase oito anos para esperar pela compatibilidade adequada, o que não aconteceu devido aos altos níveis de anticorpos nocivos na corrente sanguínea. A condição aumentou a chance de rejeição do transplante, segundo o hospital.
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A solução estava na edição genética…
Com o agravamento do seu estado de saúde, os médicos decidiram solicitar autorização para incluir a paciente no programa que permite experiências fora dos ensaios clínicos quando um paciente apresenta um quadro de risco de vida. A liberação dependia da Food and Drug Administration (FDA), órgão semelhante à Anvisa no Brasil.
“O procedimento de Looney marca a terceira vez que um rim de porco com edição genética foi transplantado para um ser humano vivo. Ela é a primeira a receber um rim de um porco com 10 edições genéticas e atualmente é a única pessoa no mundo que vive com um órgão de porco”, afirma o centro médico.
O xenotransplante, como é conhecida a cirurgia, durou sete horas. Antes disso, o rim foi submetido à remoção de três antígenos imunogênicos e de um receptor do hormônio de crescimento suíno. Ao mesmo tempo, foram adicionados seis transgenes humanos para tornar o rim compatível com o paciente, reduzindo a probabilidade de rejeição.
“Sinto que me deram outra chance na vida. Mal posso esperar para poder viajar novamente e passar mais tempo de qualidade com minha família e netos”, disse Looney. Ela recebeu o transplante no dia 24 de novembro e recebeu alta no dia 6 de dezembro, podendo voltar para casa em três meses.
Esta é a sétima cirurgia de xenotransplante humano realizada pelo NYU Langone Transplant Institute. O primeiro deles foi realizado em 2021, marcando o primeiro transplante de órgão de porco para humano com edição genética do mundo. Na época, o procedimento foi realizado em uma pessoa neurologicamente falecida e com coração batendo.
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