Enquanto a Terra exibe a sua fiel companheira, a Lua, como uma presença magnífica à noite, outros planetas, como Vênus, permanecer sozinho no cosmos. Essa disparidade levanta uma questão intrigante: Por que alguns planetas possuem múltiplas luas, enquanto outros não têm nenhuma?
A resposta, segundo Nicole Granuccipesquisador especializado em física, pela Quinnipiac University (EUA), mora em uma combinação de fatores gravitacionais e processos de formação planetária. Em um artigo no site The Conversationela explica que, para começar, devemos partir do conceito de “satélite natural” – um corpo celeste que orbita outro maior, sem intervenção humana.
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A dança gravitacional que define as luas
Granucci destaca que duas teorias principais explicam a presença de luas ao redor dos planetas. O primeiro envolve captura gravitacional. Imagine um planeta como um ímã cósmico: se um corpo celeste, como um asteróide, chegar perto o suficiente, dentro do chamado “raio da esfera da colina” daquele mundo, a gravidade planetária o captura, transformando-o em uma lua.
O raio da esfera Hill é uma região ao redor de um corpo celeste onde sua gravidade predomina sobre a de outros corpos – como o Sol em nossa região cósmica. Planetas maiores e mais massivos têm raios de colina maiorespermitindo-lhes “capturar” mais luas. Planetas menorescomo Mercúrio, com menos atração gravitacional e um pequeno raio de colina, eles dificilmente seriam capazes de reter luas – ainda mais estando tão perto do Sol, o que “roubaria” qualquer candidato a satélite natural do “pequeno planeta”.
Marte, por exemplo, possui duas pequenas luas, Fobos e Deimos, provavelmente capturados asteroides devido à sua proximidade com o cinturão de asteroides. Os gigantes gasosos Júpiter e Saturno, com seus imensos raios de colina, acumulam dezenas de luascom números que são constantemente atualizados de acordo com novas descobertas.
Um nascimento juntos
A segunda teoria propõe que algumas luas se formaram simultaneamente com seus planetas, a partir do mesmo disco de gás e poeira que deu origem ao sistema solar onde estão localizadas.. Esse disco giratório, ao se condensar, forma planetas e, em menor proporção, luas que orbitam na mesma direção. Acredita-se que as luas internas de Júpiter e Saturno tenham surgido desta formadevido à sua antiguidade.
A pesquisadora lembra, porém, que a Lua da Terra é uma exceção. A teoria mais aceita para sua origem é um impacto cataclísmico: há bilhões de anos, um objeto do tamanho de Marte colidiu com a Terra, enviando detritos para o espaço que, com o tempo, se fundiram para formar o nosso satélite natural. A composição rochosa da Lua, com basalto semelhante ao encontrado no interior da Terra, reforça esta hipótese.
Resumindo, A presença ou ausência de luas em um planeta é determinada por uma combinação complexa de fatoresincluindo o tamanho e a gravidade do planeta, o raio da esfera Hill, a proximidade de outros corpos celestes e os processos de formação de um sistema solar. A busca por respostas continua, impulsionando novas pesquisas e melhorando a nossa compreensão do Universo.
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