O ano de 2024 ficará para a história, mas infelizmente não de forma positiva. Segundo o Copernicus, programa de observação da Terra da União Europeia, este foi o ano mais quente alguma vez registado no nosso planeta.
As altas temperaturas são um reflexo direto das alterações climáticas e têm provocado o aumento de fenómenos naturais de grande intensidade, como tempestades e inundações, bem como secas e secas. Só em 2024, houve cinco milhões de novos refugiados climáticos, pessoas que precisam de abandonar as suas casas devido a catástrofes naturais. A má notícia é que é improvável que vejamos alívio em 2025.
O calor pode se tornar ainda mais intenso
Em entrevista com MetrópolesRodrigo Jesus, porta-voz do Greenpeace Brasil, explica que o Brasil deverá ficar sob a influência do La Niña em 2025. O fenômeno climático é o oposto do El Niño e consiste na diminuição da temperatura superficial das águas do Oceano Pacífico.
Segundo o especialista, nem mesmo esta redução do calor no oceano impedirá que o próximo ano seja ainda mais quente. A previsão é que os termômetros voltem a ficar acima da média histórica, podendo superar o registrado em 2024.
Este cenário levanta muitas preocupações sobre a saúde da população. As altas temperaturas têm consequências diretamente relacionadas com alterações na pressão arterial, problemas cardiovasculares, tonturas e enxaquecas, por exemplo.
Relativamente à chuva, espera-se um menor nível de precipitação no sul do país. Pelo contrário, deverá chover acima da média no Norte. Não se pode descartar a possibilidade de inundações, algo que se torna cada vez mais comum devido aos efeitos das alterações climáticas.
leia mais
Brasil precisa estar preparado para novos eventos extremos
- Em 2024, o mundo ultrapassou, pela primeira vez, o limite de temperatura estabelecido pelo Acordo de Paris.
- A temperatura média global dos últimos 12 meses ficou 1,62°C acima da média do período pré-industrial, ultrapassando o limite determinado de até 1,5°C.
- Na opinião do especialista, embora o Brasil tenha reduzido o índice de emissões de gases de efeito estufa nos últimos anos, até 2025 o país precisa aumentar sua capacidade de fiscalização, responsabilização e monitoramento do desmatamento.
- Ele também defende a adaptação das cidades brasileiras para minimizar eventos climáticos extremos.
- Rodrigo Jesus afirma que “precisamos de políticas públicas para aumentar a infraestrutura verde, aumentar a proteção contra ações de gestão de risco de desastres e priorizar territórios de alto e médio risco, periféricos, de comunidades indígenas e tradicionais”.
empréstimo empresa privada
consulta bpc por nome
emprestimo consignado caixa simulador
seguro cartão protegido itau valor
itaú portabilidade consignado
simular emprestimo consignado banco do brasil
empréstimo consignado menor taxa