Os cientistas podem ter mudado o jogo na busca pela vida extraterrestre. Foi descoberta uma nova forma de criar oxigênio em atmosferas ricas em dióxido de carbono além da Terra.
Isso significa que a presença de oxigênio em um planeta não é mais uma prova definitiva de que existe vida específica.
Mas como isso é possível?
Acontece que a oxigênio também pode surgir de forma natural, sem a necessidade de plantas ou outros seres vivos. Antes do aumento maciço de oxigênio atmosférico (O₂) na Terra, há aproximadamente 2,4 bilhões de anos, a atmosfera primitiva do nosso planeta era dominada por dióxido de carbono (CO₂), com apenas vestígios de oxigênio.
“Essas moléculas de O2 foram produzidas exclusivamente por meio de processos abióticos [não biológicos]”, descrevendo o estudo da equipe de pesquisadores descobertos por Shan Xi Tian e Jie Hu, da Universidade de Ciência e Tecnologia da China.
Fascinados com a criação desse oxigênio atmosférico primitivo, eles relatam um novo mecanismo pelo que isso pode ter acontecido: por meio da ocorrência de íons de hélio [He+] com CO2.
Segundo os cientistas, em planetas com muita poeira e gás, como Marte, o vento solar também pode interagir com esse gás e criar oxigênio:
“Essa ocorrência deve ser observada na atmosfera superior de Marte, porque muitos íons He+ (devido aos ventos solares) e CO2 existem lá”, explicou Hu (Via: Espaço.com).
Entretanto, embora tenha sido confirmado que essas respostas criam íons, como O+, O₂+ e CO₂+ na ionosfera marciana, ainda não há evidências de que digam que o O₂ é formado dessa maneira.
E o que isso muda na busca por vida necessária?
- Essa descoberta nos obriga a compensar como procuramos pela vida em outros planetas;
- Os cientistas estudaram muito o oxigênio atmosférico como um marcador potencial de habitabilidade em outros mundos — especialmente considerando que a maior parte da oxigênio na Terra é produzida por organismos vivos;
- Se o oxigênio não é mais um sinal certo de vida, precisamos encontrar outras formas de identificar planetas habitáveis;
- Se a oxigênio pode surgir naturalmente, talvez existam mais planetas com condições para abrigar a vida do que imaginávamos;
- Ou existem formas de vida que não precisam de oxigênio para sobreviver, por exemplo.
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Essa descoberta, no entanto, não significa que os astrónomos tirarão conclusões precipitadas. Os cientistas continuarão pesquisando e buscando novas evidências por meio de validação e mais observações experimentais para entender melhor como os planetas se formam e evoluem. A detecção simultânea de dióxido de carbono, hélio e oxigênio em um exoplaneta, por exemplo, poderia validar essa via como um mecanismo significativo para a produção de oxigênio molecular.
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