Inmet aponta que 2024 foi o ano mais quente já registrado

janeiro 4, 2025
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Inmet aponta que 2024 foi o ano mais quente já registrado


Com um marco inédito, 2024 superou o recorde anterior, alcançado em 2023, quando a média anual era de 24,92°C

As temperaturas bateram recordes anteriores (Imagem: Paulo Pinto/Agência Brasil)

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O Brasil enfrentou, em 2024, o ano mais quente da sua história desde o início das mediçõesem 1961. A temperatura média anual no país atingiu 25,02ºCsuperando 0,79ºC a média histórica de 24,23ºC registrados entre 1991 e 2020. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (3) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em parceria com a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Recorde histórico de calor no Brasil

Com a marca inédita, 2024 superou o recorde anterior de 2023, quando a média anual era de 24,92°Cou 0,69ºC acima da média histórica. O aquecimento de 2024 está diretamente relacionado à influência do El Niñoque veio com intensidade forte a muito forte, o que também foi observado no ano anterior.

A pesquisa do Inmet mostra que, Globalmente, as temperaturas bateram recordes consecutivos. Entre junho de 2023 e setembro de 2024, durante 16 meses consecutivos, a temperatura média global superou todos os recordes anterioresreforçando a emergência climática que o planeta enfrenta.

Homem idoso protegendo a cabeça contra o sol usando jornal dobrado em um dia quente
Levantamento do Inmet mostra que, globalmente, as temperaturas bateram recordes consecutivos (Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Impactos

O aquecimento global intensificado em 2024 terá consequências dramáticas no Brasil. Entre os efeitos mais marcantes estão:

  • Inundações no Rio Grande do Sul: as mudanças climáticas dobraram a probabilidade de chuvas históricas, como as que causaram enchentes devastadoras entre abril e maio no Estado;
  • Seca histórica: aproximadamente um terço do território brasileiro enfrentou uma seca intensa, a maior já registrada;
  • Incêndios florestais: no Pantanal, o número de queimadas em junho aumentou cerca de 40% em relação à média histórica. Na Amazônia Ocidental, as condições climáticas agravadas pela crise climática aumentaram em até 20 vezes a probabilidade de eventos que intensificaram os incêndios entre março de 2023 e fevereiro de 2024.

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Perspectivas alarmantes

O relatório destaca o papel das mudanças climáticas na amplificação de eventos extremoscomo ondas de calor, secas e incêndios, que têm se tornado cada vez mais frequentes e intensos. Especialistas alertam que o planeta enfrenta uma emergência climática sem precedentesexigente ações urgentes para mitigar os efeitos do aquecimento global.

Sol em um céu laranja com algumas nuvens ao redor
Especialistas alertam que o planeta enfrenta uma emergência climática sem precedentes (Imagem: titoOnz/Shutterstock)

Os dados divulgados reforçam a necessidade de políticas públicas eficazes e de cooperação internacional para conter o avanço das mudanças climáticas e preservar ecossistemas vulneráveis ​​no Brasil e no mundo.

Rodrigo Mozelli é redator do Olhar Digital



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