Um novo modelo cosmológico desafia a ideia de que uma “força obscura” acelera expansão do Universo. Em vez disso, ele sugere que diferenças drásticas ao ritmo de passagem do tempo em diferentes regiões poderia explicar o fenômeno.
O modelo assume que o o tempo não flui uniformemente. Em áreas onde a força a gravidade é maioro tempo passa Mais devagar. Onde está menorpassa mais rápido.
Este efeito pode influenciar a forma como percebemos a expansão do Universo, segundo o chamado “cosmologia timescape“. E essas discrepâncias temporais podem somar bilhões de anos.
Estudos analisaram supernovas para testar um modelo cosmológico que explicaria a expansão do Universo
Dois novos estudos analisados 1.535 supernovas para testar o modelo baseado em “timescape”. Os resultados indicam que ele pode explicar melhor as observações cosmológicas do que o modelo padrão atualmente aceito.
O ΛModelo cosmológico CDMamplamente utilizado, depende de conceitos como matéria escura e energia escura para explicar o gravidade e o expansão acelerada do Universo. Contudo, considera que o Universo é homogêneo – o que não corresponde à estrutura irregular do cosmos.
A energia escura é uma identificação errada de variações na energia cinética de expansão, que não é uniforme num Universo tão irregular como aquele que realmente habitamos.
David Wiltshire, físico da Universidade de Canterbury, em comunicado publicado pela Royal Astronomical Society
Na verdade, o Universo é composto de filamentos de galáxia e porções gigantescas de vazios. Assim, a cosmologia timescape considera que o tempo passa mais lentamente em áreas densas, onde a gravidade é mais forte. E mais rápido nos vazios, onde a gravidade é mais fraca.
Esta diferença no ritmo do tempo implica que o Universo não tem idade única de 13,8 bilhões de anos. As regiões com maior gravidade seriam “mais jovens”, enquanto os vazios seriam “mais velhos” devido ao tempo extra para expansão.
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Distorções causadas por bolhas temporais
O maior expansão em vazios cósmicos cria o ilusão de aceleração quando visto de longe. Ou seja: ao observar objetos distantes através dessas bolhas temporais, ocorre a impressão de expansão acelerada.
Pesquisas realizadas por astrônomos da Nova Zelândia e da Alemanha analisaram supernovas do tipo Ia, conhecidas como “velas padrão”. E os dados fornecem “evidências muito fortes” a favor da cosmologia do cenário temporal, colocando em questão o modelo ΛCDM.
Os estudos, publicados na revista Avisos mensais da Royal Astronomical Societyindicar que o energia escura poderia ser apenas um interpretação errada de variações na expansão do Universo. “Com novos dados, o maior mistério do Universo poderá ser resolvido até ao final da década”, disse Wiltshire.
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