Esse robô pode andar na lama — graças a uma inspiração inusitada

janeiro 8, 2025
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Esse robô pode andar na lama — graças a uma inspiração inusitada


Inspirados nos cascos dos alces, pesquisadores estonianos criaram pés de silicone para melhorar a mobilidade do robô em terrenos lamacentos ou com neve

(Imagem: Bruno Martins Imagens/Shutterstock)

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Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Tallinn (TalTech), na Estônia, criaram uma espécie de pés para robôs inspirados nos pés de alces. Detalhado em Bioinspiração e Biomiméticaa invenção busca superar os desafios de mobilidade dos robôs em terrenos naturais escorregadios, como lama ou neve.

Entender:

  • Pesquisadores criaram uma espécie de pé para robôs inspirado em cascos de alces;
  • Em terrenos escorregadios – como lama ou neve – a invenção pode reduzir o consumo de energia dos robôs em até 70%;
  • Isso porque, funcionando de forma semelhante a uma ventosa, os pés reduzem a força de sucção e o afundamento do robô nesses terrenos, melhorando assim sua mobilidade.
Robô com “pés de alce” consegue andar na lama sem afundar. (Imagem: Simon Pierre Godon)

“Terrenos lamacentos e escorregadios são alguns dos mais difíceis de atravessar para robôs e animais, incluindo humanos. Isto significa que a maioria dos robôs não consegue aceder a uma vasta gama de ambientes terrestres altamente importantes. […] que são abundantes na natureza”, explica Maarja Kruusmaa, líder da equipe, em declaração.

Moose se torna inspiração para tecnologia! (Imagem: Ondrej Prosicky/Shutterstock)

Leia mais:

‘Pés de alce’ reduzem gasto de energia do robô

A equipe realizou experimentos em laboratório com pés de alce reais e observou que os cascos expandiam e encolhiam com o contato com a lama – quebrando assim a força de sucção. “O casco do alce se comporta de maneira semelhante a uma ventosa”, diz Simon Godon, principal autor do estudo.

“Pés de alce” reduzem o consumo de energia do robô em 70%. (Imagem: Simon Pierre Godon)

Com base nessas observações, a equipe criou pés de silicone para replicar o mesmo comportamento dos cascos de um robô com pernas. Com a modificação, foi possível não só reduzir pela metade a força de sucção e afundamento do robô, mas também reduzir em 70% o seu consumo de energia.

Segundo a equipe, os “pés de alce” para robôs não apresentaram desvantagens até o momento. “Especulamos que, pelo contrário, os cascos divididos podem até ter vantagens em terrenos irregulares, dando ao robô ou animal alguma estabilidade extra”, conclui Kruusmaa.

Ana Júlia Pilato

Colaboração para o Olhar Digital

Ana Julia Pilato é colaboração para o olhar digital do Olhar Digital

Bruno Capozzi

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, com foco em pesquisas em redes sociais e tecnologia.



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