Tecnologia permite que tetraplégico controle drone com a mente

janeiro 26, 2025
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Tecnologia permite que tetraplégico controle drone com a mente


Uma tecnologia de interface de computação cerebral (BCI) implementou cirurgicamente um homem quadriplégico para controlar um drone virtual só de pensar em mover os dedos, algo que ele não pode fazer fisicamente. A tecnologia, que divide a mão em três peças virtuais (polegar, índice/dedos médios e dedos de anel/mínimo), traduz os pensamentos do usuário em comandos precisos de drones, permitindo que ele vá por uma faixa de obstáculos virtuais.

Esse avanço não apenas abre portas para atividades recreativas, mas também jogos, mas também demonstra o potencial de trabalho remoto e outras aplicações práticas. O estudo foi Publicado na revista Nature Medicine.

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“Esse nível de funcionalidade excede qualquer coisa já alcançada com base nas pontas dos dedos”, disse Matthew Willsey, professor assistente de neurocirurgia e engenharia biomédica em Universidade de MichiganOs Estados Unidos, que lideraram a pesquisa (começaram quando estava na Universidade Standford, também nos EUA). No vídeo postado no YouTube, vemos como o homem quadriplégico controlava o drone virtual usando sinais de pensamento e também com base nos movimentos de uma mão virtual:

https://www.youtube.com/watch?v=_wdwlxa9un4

A tecnologia permite leitura mais precisa

Ao contrário de abordagens não invasivas, como eletroencefalografia (EEG), que captura sinais da superfície do couro cabeludo, este BCI requer a implantação de eletrodos diretamente no córtex motor do cérebro. Esta é a região do cérebro responsável pelo planejamento, controle e execução de atividades motoras voluntárias.

Isso permite uma leitura mais precisa dos neurônios associados às pontas dos dedos, resultando em um desempenho de seis vezes em comparação aos métodos baseados em EEG. Os eletrodos são conectados a um pedestal no crânio, que se projeta através da pele e se liga a um computador para processar os sinais.

O estudo faz parte dos ensaios clínicos Braingate2que exploram como sinais neurais combinados com aprendizado de máquina pode oferecer novas formas de controle de dispositivos para pessoas com lesões ou doenças neurológicas. O participante, que sofreu uma lesão na medula espinhal que o tornou quadriplégico, começou a colaborar com a equipe de Stanford em 2016. Ele tinha um interesse particular em voar, o que fez da simulação de drones uma escolha significativa.

Indo além das necessidades básicas

Os cientistas afirmam que o objetivo final é a restauração do movimento de todo o corpo. Eles dizem que a pesquisa vai além das necessidades básicas. “As pessoas tendem a se concentrar em funções essenciais, como comer, vestir ou se locomover, mas aspectos como recreação e conexão social são igualmente importantes”, disse Jaimie Henderson, professor de neurocirurgia de Stanford e co -autor de estudo.

A pesquisa também sugere que, no futuro, essa tecnologia pode ser usada para operar software complexo, como programas de design (CAD) ou mesmo para compor músicas. “Controlar vários dedos virtuais com o cérebro abre possibilidades de esquemas de controle multifatorial em várias áreas”, concluiu Henderson.



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