O tapir brasileiro foi considerado extinto na região devido à perda de habitat, caça sem restrições e exploração e urbanização
As armadilhas de câmera instaladas pelo Instituto Ambiental do Estado (INEA) no Parque Estadual de Cunhambebe, no Rio de Janeiro, pegaram a presença de tapirs (Tapirus terrestris) na região. O que parece normal é realmente um motivo para comemorar.
É a primeira vez em 100 anos que a espécie é avistada no território. O animal é o maior mamífero da América do Sul e foi considerado extinto na natureza no Rio de Janeiro, sendo encontrado apenas em instituições de proteção da fauna e pontos de introdução na natureza.
Tapirs apareceram andando em grupos
- No total, havia 108 registros da presença de tapirs.
- Eles foram levados por dez câmeras instaladas em uma unidade de conservação gerenciada na Costa Verde.
- Os tiros mostram grupos de até três indivíduos andando juntos.
- Segundo os pesquisadores, isso sugere uma população bem estabelecida das espécies na região.
- De acordo com a INEA, esta “é a primeira vez, em dez décadas, que esses animais são capturados, registrados e monitorados no Rio de Janeiro na vida total livre, ou seja, indivíduos que não dependiam da ação humana direta ou projetos de reintrodução da fauna ”.
- A redescoberta é o resultado do trabalho para conservar a biodiversidade na floresta atlântica, que oferece um habitat preservado para o tapir e outras espécies -chave, como o puma (Puma concolor).
- A informação é de Iflscience.
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Importância da espécie
O chamado Tapir Brasileiro é um mamífero terrestre que pode pesar até 250 quilos e se destaca por sua adaptabilidade e importância ecológica. A espécie atua como um dispersor e predador de sementes, o que contribui para a manutenção de seu habitat natural e, consequentemente, desempenha um papel vital no ecossistema.
A capacidade de se mover facilmente através de diferentes tipos de terreno, incluindo áreas inundadas e encostas íngremes, combinadas com sua capacidade de natação, faz com que esses animais sejam bem adaptados, evitando predadores.
O último recorde de Tapirs no estado do Rio foi feito em 1914, no Parque Nacional Serra dos Órgãos. Os animais fazem parte da lista vermelha de espécies ameaçadas e foram considerados extintos em RJ.
Segundo os cientistas, a causa do desaparecimento das criaturas por tanto tempo foi perda de habitat, caça e exploração irrestritas e urbanização. O retorno dos animais, no entanto, pode ajudar a promover estratégias eficazes de conservação e aumentar a conscientização na sociedade sobre a importância da biodiversidade e fortalecer os ecossistemas locais.
Colaboração para Olhar Digital
Alessandro di Lorenzo é uma colaboração para a aparência digital do OLHAR Digital
Lucas Soares é um jornalista se formou na Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço na Olhar Digital.
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