Vida em Marte? Nova técnica de busca pode trazer respostas

fevereiro 6, 2025
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Vida em Marte? Nova técnica de busca pode trazer respostas


Um estudo publicado na quarta -feira (5) na revista Fronteiras em astronomia e ciências espaciais Ele propõe um novo método para identificar sinais de vida em Marte e outros planetas. Pesquisas sugerem que o movimento de micróbios, chamado motilidade, pode ser um indicador confiável da presença de organismos vivos e pode ser usado em futuras missões espaciais.

A técnica é baseada na capacidade de certos microorganismos de se mover ativamente em direção a estímulos químicos, um comportamento conhecido como quimiotaxia.

Representação artística da perseverança do veículo espacial da NASA em Marte, uma das missões robóticas que procuram sinais de vida. Crédito: Nanostockk – Istockphoto

Encontrar organismos vivos fora da terra é um desafio. As missões robóticas enviadas à NASA usam equipamentos avançados para buscar sinais biológicos, mas a baixa biomassa de possíveis microorganismos pode dificultar a detecção.

Em um artigo para o site A conversaBelinda Ferrari, microbiologista da Universidade de Nova Gales do Sul, Austrália, técnicas de laboratório altamente sensíveis, como sequenciamento genético e análise microscópica, são usadas para identificar a vida microbiana na Terra. No entanto, essas metodologias ainda não têm a precisão necessária para operar em ambientes espaciais.

Micróbios foram adaptados às condições de Marte

O novo estudo – no qual a Ferrari não participou – sugere que a motilidade microbiana pode ser usada como um sinal direto de vida. Os pesquisadores argumentam que o movimento direcionado dos microorganismos é uma bioassinatura clara e pode ser distinguida do movimento aleatório de partículas não vivas através da microscopia. Como a motilidade evoluiu de forma independente na Terra, há evidências de que pode ser uma característica comum da vida em outros planetas.

Para testar essa idéia, a equipe analisou três microorganismos terrestres adaptados a condições extremas semelhantes às de Marte. O primeiro foi o Bacillus subtilisbactérias encontradas no solo e intestino humano, resistentes a temperaturas até 100 ° C. o segundo, Pseudoalteromonas haloplanktisVive em água gelada da Antártica. E o terceiro, Haloferax vulcaniiÉ um arco que sobrevive em ambientes altamente salinos, como o Mar Morto.

A Antártica é um dos poucos lugares da terra com permafrost semelhante às áreas de Marte. Crédito: Oksana Yemoshenko – Shutterstock

Os pesquisadores observaram que todos esses micróbios se moviam em direção a um aminoácido específico, o L-Sein. Esse comportamento, chamado quimiotaxia, sugere que a resposta aos produtos químicos pode ser uma característica universal da vida.

Para provar a viabilidade do método, a equipe usou um experimento simples: uma lâmina de vidro com duas câmeras separadas por uma membrana fina. Em uma das câmeras, os microorganismos foram colocados; No outro, o L-Sein. Se estivessem vivos e ativos, atravessariam a membrana em direção ao aminoácido.

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O experimento mostrou que a técnica funciona em laboratório, mas sua aplicação em Marte ainda exigiria refinamentos. Mesmo assim, os cientistas acreditam que a abordagem pode ser incorporada em futuras missões espaciais.

Em um comunicaçãoMax Riekeles, pesquisador da Universidade Técnica de Berlim, explicou que a simplicidade do método o torna acessível e eficiente, dispensando o uso de computadores avançados para análise de dados.

A pesquisa sugere que essa metodologia poderia complementar os instrumentos atuais, tornando a busca pela vida extraterrestre mais prática e econômica. O estudo reforça a importância do desenvolvimento de novas tecnologias para exploração espacial e abre novas possibilidades na busca de sinais de vida fora da Terra.



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