Asteroides podem ser vestígios de planetas antigos

fevereiro 7, 2025
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Asteroides podem ser vestígios de planetas antigos


Os astrônomos acreditam que identificaram traços de “embriões planetários” no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter. Esses objetos, que existiam no início do sistema solar, são peças -chave na formação de planetas rochosos, incluindo a Terra.

Agora, dois asteróides específicos podem ser os remanescentes mais antigos deste processo primordial, de acordo com um artigo publicado na revista Icarus.

O que são embriões planetários?

No início do sistema solar, pequenos corpos chamados Platesimais colidindo e dispararam, formando embriões planetários. Alguns deles continuaram a crescer e se tornar planetas, enquanto outros foram destruídos ou incorporados em corpos maiores. A existência desses embriões é crucial para entender como os planetas formaram e adquiriram suas características atuais.

Os cientistas suspeitam que os ângulos – um grupo raro de meteoritos encontrados na Terra – são fragmentos de um desses embriões perdidos. Esses meteoritos contêm minerais basais, ricos em olivina e têm assinaturas químicas únicas, como oxigênio específico, magnésio e isótopos de cromo.

Essas características indicam que se originaram no sistema solar interno, a região onde os planetas rochosos, como Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, foram formados.

A análise de angritos (um grupo de meteoritos encontrados na Terra) indica que eles podem ser fragmentos de embriões planeta. Crédito: BG Rider-Stokes, SL Jackson, TH Burbine, LF White, RC Greenwood, MacLennan, M. Anand e A. Yamaguchi, MM Grady.

Durante anos, os pesquisadores tentaram identificar o corpo de origem celestial dos ângulos, mas sem sucesso. O principal desafio é que esses meteoritos são extremamente antigos e podem ter vindo de um corpo que não existe mais, destruído em colisões por bilhões de anos.

A pesquisa envolveu a análise da reflexão da luz em asteróides

No novo estudo, os cientistas analisaram o espectro da luz refletidos por diferentes asteróides e o compararam com a composição dos angitos. Quando a luz está em um material, parte dela é absorvida e outra parte refletida, criando um padrão único – uma espécie de “impressão digital” química. Essa técnica permitiu aos pesquisadores identificar asteróides cujas características minerais combinadas com as dos angitos.

Entre os 712 asteróides analisados, dois se destacaram: (246) Asporina e (4125) Lew Allen. A composição desses corpos celestes foi surpreendentemente semelhante à dos angranianos, sugerindo que eles podem ser fragmentos de um embrião planetário destruído no início do sistema solar.

Embora os cientistas não possam dizer com certeza que esses asteróides pertencem ao mesmo corpo parental que os angritos, a forte semelhança química sugere essa possibilidade.

A asporina, com cerca de 50 km de diâmetro, é a maior de ambos e tem uma composição quase idêntica ao meteorito angítico da NWA 10463, encontrado na Terra. Isso indica que pode ser uma parte significativa de um corpo muito maior, possivelmente do tamanho da lua ou até de Marte.

Lew Allen, menor, também possui características consistentes com os ângulos. No entanto, as diferenças em suas órbitas sugerem que os dois asteróides podem ter se originado de diferentes corpos. Isso levanta a possibilidade de que houvesse vários embriões planetários semelhantes no passado, e não apenas um único “planeta irritado” que foi perdido no tempo.

Os pesquisadores querem descobrir o que os corpos celestes que os fragmentos de embriões planetários pertenciam. Crédito: Artsiom P – Shutterstock

Se asporina e Lew Allen são de fato fragmentos de um embrião planetário, onde estaria o resto desse corpo? Os pesquisadores consideram duas hipóteses principais.

A primeira é que foi completamente destruído em colisões catastróficas durante o início turbulento do sistema solar. Nesse caso, suas peças podem ser espalhadas por todo o cinto de asteróides, com muitos fragmentos pequenos demais para serem detectados da terra.

A segunda hipótese é que o tamanho do corpo original foi superestimado. Alguns asteróides podem ser menores do que se pensava, mas ainda assim grande o suficiente para apoiar a atividade magmática necessária para formar os angitos. Além disso, os meteoritos na Terra passam por processos de intemperismo e oxidação, que podem modificar suas propriedades químicas e impedir a correspondência exata com asteróides no espaço.

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Por que isso importa?

O estudo desses asteróides e seu relacionamento com os angitos não são apenas uma curiosidade astronômica. Ajuda a responder a perguntas fundamentais sobre a formação dos planetas e a história primitiva do sistema solar.

Se a asporina e Lew Allen são de fato embriões planetários remanescentes, isso reforça a teoria de que planetas como a Terra emergiram da fusão de vários corpos menores.

Além disso, esta pesquisa pode melhorar a compreensão da composição do asteróide e sua importância na evolução planetária. Muitos desses corpos contêm registros químicos intactos do tempo da formação do sistema solar, funcionando como cápsulas de tempo naturais. Quanto mais sabemos sobre eles, melhor podemos entender o passado da Terra e dos outros planetas.



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