La Niña: como o fenômeno climático impacta o Brasil em 2025?

fevereiro 11, 2025
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La Niña: como o fenômeno climático impacta o Brasil em 2025?


Entenda como La Niña deve mudar o clima do Brasil no início do ano. O evento deve durar até pelo menos abril de 2025 e já está oficialmente em vigor

(Imagem: Qualidade de Artes de Estoque/Shutterstock)

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Depois de um momento difícil com o El Niño, o clima do mundo já está sendo impactado por outro fenômeno climático, desta vez La Niña. De acordo com NOAA (Oceano Nacional e Administração Atmosférica dos Estados Unidos), o evento já está oficialmente entre nós e deve durar até abril deste ano, mas como isso deve afetar o Brasil?

O que é La Niña?

  • Imagine um equilíbrio gigante no Oceano Pacífico. De um lado, perto da Austrália e da Indonésia, a água fica mais quente;
  • Por outro lado, perto da América do Sul, a água fica mais fria. Esse equilíbrio é o que chamamos de La Niña;
  • Geralmente os ventos sopram do leste a oeste, trazendo água quente para o lado da Austrália;
  • Mas durante o La Niña, esses ventos ficam mais fortes, empurrando ainda mais água quente e fazendo com que a água fria suba perto da América do Sul;
  • É como se La Niña desse um “pequeno empurrão” no clima, mudando os padrões de chuva, vento e temperatura em várias partes do mundo.
Vista aérea do furacão Matthew, no Haiti, em 2016, resultado de La Nina na região (imagem: NASA Goddard)

O que La Ninã pode causar no Brasil?

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno pode causar redução de chuva no sul do Brasil, tanto em quantidade quanto na frequência, com alguns períodos longos sem precipitação.

Esta não é a única conseqüência, na trilha norte do norte e nordeste do Brasil, ocorre o oposto: o excesso de precipitação, que está acontecendo atualmente na maioria dessas áreas, com alertas constantes de perigo de laranja para chuvas intensas.

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“As frentes frias passam mais rapidamente pelo leste da região sul e acabam chuva para a região sudeste e podem chegar a parte da costa nordeste. Esse comportamento típico nem sempre ocorre, pois também é necessário considerar outros fatores, como a temperatura do Oceano Atlântico (tropical e sudeste da América do Sul), que também pode mitigar ou intensificar os impactos do fenômeno ”, explica o meteorologista inm Danielle Ferreira.

Lucas Soares é um jornalista se formou na Mackenzie Presbyterian University e atualmente é editor de ciências e espaço digital.



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