Inscrição é decifrada e revela verdadeiro dono de tesouro viking

Chamado “Galloway Hoard”, o tesouro contém mais de 5 kg de prata e ouro e foi localizado no sudoeste da Escócia em 2014

Imagem: Museus Nacionais da Escócia

As inscrições da era viking localizadas em um anel de prata de 1.100 anos -na Escócia acabaram de decifrar pelos pesquisadores. Eles sugerem que o ornamento e o tesouro com o qual foi enterrado pertenciam a uma comunidade, não a um único indivíduo.

A descoberta fornece informações importantes sobre o “tesouro Galloway”, que contém mais de 5 kg de prata e ouro. Este tesouro foi localizado através do uso de detectores de metal em 2014 no sudoeste da Escócia.

A mensagem foi escrita na antiga língua germânica

A equipe responsável pelo trabalho afirma que o registro foi feito usando um idioma germânico antigo.
A tradução proposta é: “Esta é a riqueza da comunidade”.
Há também a possibilidade de a palavra “riqueza” significar “propriedade” neste contexto.
No entanto, isso não mudaria o significado da mensagem.
A informação foi divulgada em comunicação dos museus nacionais da Escócia.

As inscrições foram localizadas em um anel da era Viking (Imagem: Scotland National Museums)

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O tesouro possui materiais produzidos em locais distantes

Os cientistas determinaram que o tesouro data de cerca de 900 e parece ter sido enterrado em quatro porções distintas. Desde 2017, o material faz parte da coleção de museus nacionais da Escócia, onde continua a ser estudado.

Objetos enterrados incluem barras de prata e um crucifixo de prata anglo-saxo raro, além de quatro anéis de prata. Também havia uma caixa de madeira contendo pedaços de ouro e várias relíquias, miçangas, pingentes, broches e pulseiras cuidadosamente embrulhadas.

A descoberta revela um senso de comunidade de vikings (imagem: Nejron Photo/Shutterstock)

Os pesquisadores acreditam que vários desses objetos foram produzidos em outras partes do mundo. Um dos mais impressionantes é um vaso de prata dourado feito com metal que parece ter vindo de uma mina no Irã, possivelmente quando fazia parte do Império Sassanídeo (224 a 651 dC).