Tentativa de fuga da prisão do Congo em Kinshasa deixa quase 130 mortos, a maioria em debandada, dizem as autoridades

setembro 3, 2024
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Tentativa de fuga da prisão do Congo em Kinshasa deixa quase 130 mortos, a maioria em debandada, dizem as autoridades


Kinshasa, Congo — Uma tentativa de fuga na principal prisão do Congo, na capital, deixou pelo menos 129 pessoas mortas, a maioria delas em debandada, disseram as autoridades na terça-feira. Uma avaliação provisória mostrou que 24 presos foram mortos a tiros de “advertência” enquanto tentavam escapar da superlotada prisão central de Makala, em Kinshasa, na manhã de segunda-feira, disse o ministro do Interior congolês, Jacquemin Shabani, na plataforma social.

“Há também 59 feridos tratados pelo Governo, bem como alguns casos de mulheres violadas”, disse, acrescentando que a ordem foi restaurada na prisão, parte da qual foi queimada no ataque.

Makala, a maior penitenciária do Congo, com capacidade para 1.500 pessoas, alberga mais de 12.000 reclusos, a maioria dos quais aguarda julgamento, afirmou a Amnistia Internacional no seu último relatório sobre o país. A instalação já registrou fugas de presos anteriores, inclusive em 2017, quando um ataque de uma seita religiosa libertou dezenas de pessoas.

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Um guarda de segurança fica próximo a um buraco no muro perimetral da prisão central de Makala, em Kinshasa, República Democrática do Congo, em 2 de setembro de 2024, depois que as autoridades disseram que quase 130 pessoas foram mortas durante uma tentativa de vazamento que causou uma debandada.

Reuters/Divulgação/Ministério do Interior Congolês


Os tiroteios dentro da prisão começaram por volta da meia-noite de domingo até a manhã de segunda-feira, disseram moradores. Um alto funcionário do governo disse anteriormente que apenas duas mortes foram confirmadas durante o incidente, um número contestado por ativistas de direitos humanos.

Vídeos que pareciam ser da prisão mostraram corpos caídos no chão, muitos com ferimentos visíveis. Outro vídeo mostrou presidiários carregando pessoas que pareciam mortas em um veículo.

Não houve sinais de entrada forçada na prisão, localizada no centro da cidade, a 5 quilómetros do palácio presidencial.

A tentativa de fuga foi planeada a partir do interior da prisão por reclusos numa das alas, disse Mbemba Kabuya, vice-ministro da Justiça, à rádio local Top Congo FM.

Nas horas que se seguiram ao ataque, a estrada para a prisão foi isolada enquanto as autoridades convocavam um painel para investigar o incidente.

Makala, entre outras prisões no Congo, está tão superlotada que as pessoas muitas vezes morrem de fome, dizem os ativistas. Dezenas de presos foram libertados este ano como parte dos esforços para descongestionar as prisões.

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Uma foto de arquivo de 27 de julho de 2024 tirada de um vídeo mostra prisioneiros dentro da Prisão Central de Makala em Kinshasa, República Democrática do Congo.

Reuters


O Ministro da Justiça, Constant Mutamba, classificou o ataque como um “acto premeditado de sabotagem”, acrescentando que aqueles que “instigaram estes actos de sabotagem… receberão uma resposta severa”.

Ele também anunciou a proibição da transferência de presos da prisão e disse que as autoridades construirão uma nova prisão, entre outros esforços para reduzir a superlotação.



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