Verificação de fatos: as alegações do Partido Republicano sobre a votação de não cidadãos não têm evidências

agosto 25, 2024
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Verificação de fatos: as alegações do Partido Republicano sobre a votação de não cidadãos não têm evidências


(NewsNation) – À medida que as eleições presidenciais dos EUA se aproximam, alguns republicanos estão a dar o alarme sobre o facto de não-cidadãos votarem ilegalmente.

O ex-presidente Donald Trump afirmou repetidamente que “os imigrantes ilegais não cidadãos estão ganhando o direito de voto, sob pressão de políticos democratas corruptos”.

Da mesma forma, num evento de campanha na Carolina do Norte, o senador JD Vance, republicano de Ohio, acusou a vice-presidente Kamala Harris de querer “dar a todos aqueles estrangeiros ilegais o direito de voto”.

Estas declarações são enganosas. Uma verificação de fatos da NewsNation revela que essas afirmações não são em grande parte apoiadas por evidências.

Alegação: A votação de não cidadãos está aumentando

Verificação de fatos: Falso e enganoso

Os dados não apoiam a afirmação do Partido Republicano de aumentar o voto dos não-cidadãos nas próximas eleições. Votar nas eleições federais por cidadãos não americanos é ilegal em todo o país. Revisões e auditorias recentes não mostram nenhum aumento significativo em tais tentativas.

Evidências da Carolina do Norte e de Ohio demonstram que o voto de não-cidadãos é extremamente raro:

  • Carolina do Norte: 41 votos de não-cidadãos em 4,8 milhões em 2016
  • Ohio: 138 casos suspeitos entre mais de 8 milhões de eleitores nas últimas eleições

Estes números representam uma percentagem minúscula do total de votos e não afectaram os resultados eleitorais.

A maioria dos estados tem medidas rigorosas para verificar a cidadania antes do recenseamento eleitoral. Por exemplo, uma auditoria de 25 anos na Geórgia encontrou 1.634 tentativas de registo de não-cidadãos, nenhuma das quais teve sucesso. Isto mostra que, embora o sistema não seja perfeito, detecta e previne eficazmente o recenseamento eleitoral ilegal.

Alegação: Os Estados não impedem que não-cidadãos votem

Verificação de fatos: Principalmente falso

A maioria dos estados tem medidas rigorosas para verificar a cidadania antes do recenseamento eleitoral.

Por exemplo, uma auditoria de 25 anos na Geórgia encontrou 1.634 tentativas de registo de não-cidadãos, nenhuma das quais teve sucesso. Isto mostra que, embora o sistema não seja perfeito, detecta e previne eficazmente o recenseamento eleitoral ilegal.

O Partido Republicano sustenta que os estados carecem de medidas de prevenção suficientes, mas as evidências sugerem o contrário.

O Partido Republicano sustenta que os estados carecem de medidas de prevenção suficientes, mas as evidências sugerem o contrário.

Existem exceções?

Embora seja verdade que três estados (Califórnia, Maryland e Vermont) e Washington DC permitem que não-cidadãos votem em determinadas eleições locais, continua a ser ilegal que não-cidadãos votem em eleições federais, incluindo eleições presidenciais.

Os democratas argumentam que estas afirmações têm como objetivo criar dúvidas e distrações antes das eleições de novembro.

Na quinta-feira, o Supremo Tribunal deferiu parcialmente o pedido de emergência do Comité Nacional Republicano (RNC) para reviver uma lei do Arizona que fortalece os requisitos de comprovação de cidadania para votar.

Os dados disponíveis sugerem que tal votação não representa uma ameaça significativa aos resultados eleitorais.



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