Dia Mundial do Cérebro: os alimentos que fazem bem (e mal) à saúde cerebral

julho 22, 2024
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Dia Mundial do Cérebro: os alimentos que fazem bem (e mal) à saúde cerebral


O cérebro é o centro de controle do nosso corpo, responsável por tudo, desde pensamentos e emoções até movimentos e funções vitais. Para funcionar de forma ideal, o cérebro depende de uma nutrição adequada.

Estudos mostram que o que comemos pode afetar diretamente a estrutura e a função do cérebro, o que pode influenciar tudo, desde a memória e o humor até à capacidade cognitiva e à resistência a doenças neurodegenerativas.

Alimentos ricos em antioxidantes, vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais são particularmente benéficos para a saúde do cérebro. Por exemplo, frutas e vegetais coloridos são carregados de antioxidantes que combatem o estresse oxidativo, um fator que contribui para o envelhecimento do cérebro.

Imagem: Alexander Supertramp/Shutterstock

Os ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes gordurosos como salmão, sementes de chia e nozes, são essenciais para formar novas conexões neurais e proteger contra inflamações cerebrais.

Além disso, os alimentos ricos em vitaminas B, como grãos integrais, ovos e legumes, são vitais para a produção de neurotransmissores, que são os mensageiros químicos do cérebro. A vitamina E, presente no abacate e nas nozes, atua como um poderoso antioxidante, protegendo as células cerebrais contra danos.

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A hidratação também não pode ser esquecida: a água é essencial para todas as funções corporais, incluindo o bom funcionamento do cérebro. A desidratação pode causar dificuldade de concentração, comprometimento da memória e aumento do estresse.

Não podemos deixar de mencionar a importância de evitar alimentos processados ​​ricos em açúcares e gorduras trans, que estão associados a um maior risco de declínio cognitivo e de doenças como o Alzheimer.

Quais alimentos são saudáveis ​​para o cérebro?

Como Dia Mundial do Cérebro Comemorado nesta segunda-feira (22), a nutricionista clínica Thays Pomini relembrou alguns alimentos conhecidos por seus benefícios à memória e à saúde cerebral. São eles:

  • Peixe: Salmão, truta, sardinha e cavala são ricos em ácidos graxos ômega-3, essenciais para a formação e manutenção das células cerebrais. O ômega-3 também está associado à redução do risco de declínio cognitivo e de Alzheimer;
  • Frutas vermelhas: morangos, mirtilos, amoras e framboesas são ricos em antioxidantes, especialmente flavonóides, que podem melhorar a comunicação entre as células cerebrais, protegendo-as contra o stress oxidativo e a inflamação;
  • Nozes e sementes: Nozes, amêndoas, avelãs, sementes de chia e linhaça contêm vitamina E, antioxidantes e ácidos graxos ômega-3, todos benéficos para a função cognitiva e a memória;
  • Ovos: Contêm colina, nutriente essencial para a produção de acetilcolina, neurotransmissor que ajuda a regular o humor e a memória. Além disso, os ovos são ricos em vitaminas B6 e B12, importantes para o funcionamento do cérebro;
  • Abacate: Fonte de gorduras monoinsaturadas, que promovem um fluxo sanguíneo adequado e, portanto, um cérebro saudável. O abacate também é rico em vitamina K e ácido fólico, que ajudam a prevenir coágulos sanguíneos no cérebro e a melhorar a função cognitiva;
  • Chá verde: Contém cafeína e L-teanina, que podem melhorar o desempenho cerebral. A combinação desses compostos pode ajudar a melhorar a função cerebral, aumentar a atenção e melhorar a memória.
(Imagem: Elif Bayraktar/Shutterstock)

Alguns alimentos também podem ter efeitos nocivos para a saúde do cérebro, especialmente se consumidos em excesso ou regularmente.”, alertou o especialista, citando alguns exemplos:

  • Alimentos ricos em açúcares refinados: O excesso de açúcar pode levar a picos e quedas nos níveis de glicose no sangue, resultando em energia instável e impacto negativo na função cognitiva;
  • Gorduras trans e saturadas: encontrados em alimentos processados, fast food, frituras, podem causar inflamações e aumentar o risco de doenças cardiovasculares, que também afetam a saúde do cérebro. “As gorduras saturadas, presentes nas carnes gordurosas, podem contribuir para o acúmulo de placas nas artérias, restringindo o fluxo sanguíneo para o cérebro e aumentando o risco de demência.“, alerta;
  • alimentos ultraprocessados: produtos alimentícios altamente processados, como salgadinhos, biscoitos, refrigerantes e refeições prontas, muitas vezes contêm aditivos, conservantes e baixa densidade nutricional. O consumo frequente destes alimentos está associado a um maior risco de inflamação e declínio cognitivo;
  • Álcool: O consumo excessivo de álcool pode causar danos cerebrais, levando à redução do volume cerebral e problemas de memória. Mesmo o consumo moderado de álcool pode interferir na função cognitiva e no sono, ambos essenciais para a saúde do cérebro;
  • Alimentos ricos em sódio: Dietas ricas em sódio, comuns em alimentos processados ​​e rápidos, podem aumentar a pressão arterial, o que pode, por sua vez, prejudicar a saúde do cérebro. A hipertensão crônica está associada a um risco aumentado de acidente vascular cerebral e declínio cognitivo.

Para proteger a saúde do cérebro, é importante focar em uma dieta rica em alimentos nutritivos e integrais, como frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Limitar o consumo de alimentos processados ​​ricos em açúcar e gorduras trans pode ajudar a manter a função cognitiva e promover a saúde cerebral ao longo da vida.





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