Implantes cerebrais podem revolucionar tratamento de doenças crônicas

agosto 19, 2024
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Implantes cerebrais podem revolucionar tratamento de doenças crônicas


Em outubro do ano passado, Oran Knowlson, um adolescente britânico com epilepsia grave, tornou-se a primeira pessoa no mundo a testar um novo implante cerebral, reduzindo as suas convulsões diurnas em 80%. O implante, chamado Picostim, envia sinais elétricos ao cérebro para bloquear impulsos anormais que desencadeiam convulsões.

O Picostim, criado pela Amber Therapeutics em parceria com a Universidade de Oxford, faz parte de uma nova geração de implantes neurais que não só decodificam a atividade elétrica do cérebro, mas também a regulam. Esses dispositivos estão sendo desenvolvidos para tratar uma variedade de condições, incluindo dor crônica, câncer no cérebro, artrite reumatóide, Parkinson, incontinência e zumbido.

Ensaios clínicos e expansão da tecnologia de implantes cerebrais

  • Amber Therapeutics não é a única empresa nesta área.
  • A NeuroPace, com sede na Califórnia, desenvolveu um dispositivo para epilepsia aprovado nos EUA.
  • Enquanto isso, a startup Neuralink de Elon Musk também está explorando o uso de chips cerebrais, implantando recentemente um dispositivo em uma pessoa com lesão na medula espinhal.
  • Outras startups, como a Synchron, apoiada por Bill Gates e Jeff Bezos, implantaram interfaces cérebro-computador (BCIs) em pessoas incapazes de se mover ou falar.
  • No entanto, as empresas europeias estão a liderar o desenvolvimento de terapias BCI, concentrando-se na estimulação cerebral profunda para tratar doenças.
Implantes mais recentes podem regular a atividade cerebral. (Imagem: UCL)

Avanços no grafeno e parcerias estratégicas

Além dos implantes tradicionais, novas tecnologias estão sendo testadas. Um implante cerebral feito de grafeno, um material ultrafino, será testado em um paciente com glioblastoma, um tipo agressivo de câncer no cérebro. Este implante é capaz de estimular e ler a atividade neural com alta precisão, minimizando danos a outras partes do cérebro durante a cirurgia.

A Inbrain Neuroelectronics, empresa responsável pelo desenvolvimento do implante de grafeno, também está planejando ensaios clínicos para tratar Parkinson, epilepsia e problemas de fala causados ​​por acidente vascular cerebral. A empresa colabora com a farmacêutica alemã Merck para usar o dispositivo no tratamento de doenças inflamatórias e metabólicas crônicas, como a artrite reumatóide.

Leia mais:

Futuro dos implantes cerebrais e da bioeletrônica

O mercado da bioeletrônica, que combina ciências biológicas e engenharia elétrica, está avaliado atualmente em US$ 8,7 bilhões e poderá ultrapassar US$ 20 bilhões até 2031. Este campo concentra-se no sistema nervoso periférico, que transporta sinais entre o cérebro e os órgãos. Com o foco na neuromodulação cerebral e nas interfaces cérebro-computador, o mercado total poderá atingir mais de US$ 25 bilhões.

A Europa e o Reino Unido competem directamente com os Estados Unidos para liderar esta revolução tecnológica.

representação do implante cerebral neurosoft
Representação artística de um implante cerebral Neurosoft. (Imagem: Neurosoft Bioelectronics SA)

Empresas como a Newronika, da Itália, e a Neurosoft, da Suíça, estão desenvolvendo dispositivos que prometem transformar o tratamento de doenças como Parkinson e zumbido, mostrando que o avanço europeu na área de implantes cerebrais não pode ser subestimado.





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