não há indícios de que variante mais contagiosa circula no Brasil

agosto 20, 2024
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não há indícios de que variante mais contagiosa circula no Brasil


A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a mpox como uma nova emergência global. O alerta foi emitido após a rápida propagação da variante 1B do vírus, mais contagiosa, na República Democrática do Congo, e a confirmação dos primeiros casos na Europa. Mas qual é a situação no Brasil?

Não há necessidade de entrar em pânico, dizem especialistas

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o país está no nível 1 de emergência mpox, mas reforçou que este é apenas um sinal de alerta. Ou seja, não há necessidade de a população entrar em pânico diante da situação.

Oficialmente, não há casos notificados em território brasileiro. Porém, o aumento de infecções em países africanos, asiáticos e até europeus precisa servir de alerta, segundo avaliação do professor Expedito Luna, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP.

Segundo ele, existe a possibilidade da doença chegar ao Brasil devido ao intenso fluxo internacional de viajantes. E, nesse sentido, é praticamente impossível bloquear essa entrada, o que deve acontecer em algum momento.

O Mpox já circula em vários continentes, mas ainda não chegou oficialmente ao Brasil (Imagem: Arif biswas/Shutterstock)

Por isso, o professor defende que o país precisa estar preparado. Ele explica que, atualmente, o Brasil está tomando precauções. Uma delas é a priorização da vacinação dos profissionais de saúde contra a varíola, o que oferece proteção cruzada contra a varíola. Luna destaca que são essas pessoas que terão o primeiro contato com casos suspeitos e precisam dessa proteção.

Ainda segundo o especialista, embora a vacina seja limitada, o número de casos de infecção pelo vírus caiu significativamente desde o seu pico em 2022. As informações são do Jornal USP.

No momento, não há evidências de que o clado 2 (variante mais transmissível do vírus) tenha chegado ao Brasil, mas as autoridades de saúde permanecem vigilantes e a população deve seguir as orientações das autoridades para procurar atendimento médico caso apresentem sintomas compatíveis com mpox. como lesões de pele que evoluem para bolhas e crostas. A recomendação é que a população mantenha a calma e siga seguindo as orientações das autoridades de saúde. Em caso de sintomas, é fundamental procurar um serviço de saúde para diagnóstico e orientação adequados.

Expedito Luna, professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP

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O sintoma mais comum da doença são erupções cutâneas (Imagem: Irina Starikova3432/Shutterstock)

O que é mpox?

  • Mpox era anteriormente conhecido como varíola dos macacos.
  • O nome foi alterado pela OMS no final de 2022.
  • É um vírus que causa lesões na pele do rosto e pode se espalhar para outras partes do corpo, inclusive na região genital.
  • Outros sintomas incluem febre, fadiga e dores.
  • A doença foi descoberta pela primeira vez no final da década de 1950.
  • Desde então, há evidências de que o vírus sofreu mutações, especialmente nos últimos três a quatro anos, que permitiram uma transmissão mais fácil entre humanos.
  • Apesar do aumento das mutações e da transmissão, mais de metade das variantes do vírus detectadas entre 2018 e 2022 são consideradas “silenciosas”, porque não alteram nenhuma das proteínas virais necessárias para escapar às células do nosso sistema imunitário.
  • A Mpox tem uma transmissão peculiar: depende de contato físico próximo e prolongado.
  • Ainda não existe tratamento específico para a doença.
  • Tal como acontece com alguns outros vírus, incluindo o Covid-19, a gravidade depende da idade e do estado de saúde da pessoa infectada.





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