Vacina brasileira contra a mpox está sendo desenvolvida

agosto 21, 2024
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Vacina brasileira contra a mpox está sendo desenvolvida


Recentemente classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma nova emergência global, o mpox tem atraído a atenção dos cientistas. O objetivo é criar formas de evitar a rápida propagação da variante 1B do vírus, que é mais contagiosa e já foi registada na República Democrática do Congo, bem como noutros países de África, Ásia e até Europa.

Futuramente a imunização poderá ser disponibilizada no SUS

Aqui no Brasil, pesquisadores do Centro de Tecnologia de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) já estão avançados nesse sentido. A equipe conseguiu desenvolver uma vacina nacional contra a doença.

A iniciativa faz parte da Rede Vírus, comitê de especialistas em virologia reunido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). No entanto, nenhum ensaio em humanos foi realizado até o momento.

Cientistas da UFMG receberam material conhecido como vírus semente do Instituto Nacional de Saúde (NIH), dos Estados Unidos. O patógeno é um vírus atenuado do tipo mpox chamado Vaccinia Ankara Modificado, que é usado como base da vacina.

O objetivo da equipe brasileira agora é replicar o vírus semente em laboratório para poder produzir imunizantes em larga escala. Isso permitiria ao Ministério da Saúde adotar a vacina no Sistema Único de Saúde (SUS).

Nova variante mais transmissível do mpox foi identificada (Imagem: QINQIE99/Shutterstock)

Segundo a OMS, existem duas vacinas autorizadas para uso no combate à emergência global de mpox. São eles: o imunizante Jynneos, produzido pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e o imunizante é ACAM 2000, fabricado pela farmacêutica norte-americana Emergent BioSolutions.

Apesar de ser eficaz na proteção contra a doença, falta maior capacidade de produção de vacinas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a procura por vacinas é de 10 milhões de doses só no continente africano.

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O sintoma mais comum da doença são erupções cutâneas (Imagem: Irina Starikova3432/Shutterstock)

O que é mpox?

  • Mpox era anteriormente conhecido como varíola dos macacos.
  • O nome foi alterado pela OMS no final de 2022.
  • É um vírus que causa lesões na pele do rosto e pode se espalhar para outras partes do corpo, inclusive na região genital.
  • Outros sintomas incluem febre, fadiga e dores.
  • A doença foi descoberta pela primeira vez no final da década de 1950.
  • Desde então, há evidências de que o vírus sofreu mutações, especialmente nos últimos três a quatro anos, que permitiram uma transmissão mais fácil entre humanos.
  • Apesar do aumento das mutações e da transmissão, mais de metade das variantes do vírus detectadas entre 2018 e 2022 são consideradas “silenciosas”, porque não alteram nenhuma das proteínas virais necessárias para escapar às células do nosso sistema imunitário.
  • A Mpox tem uma transmissão peculiar: depende de contato físico próximo e prolongado.
  • Ainda não existe tratamento específico para a doença.
  • Tal como acontece com alguns outros vírus, incluindo o Covid-19, a gravidade depende da idade e do estado de saúde da pessoa infectada.





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