Nova potencial arma contra o Alzheimer é um medicamento usado no parto

agosto 25, 2024
por
5 minutos lidos
Nova potencial arma contra o Alzheimer é um medicamento usado no parto


Um composto que imita o hormônio prostaglandina F2α, frequentemente usado para induzir contrações e estimular o parto, pode ter uma nova função: proteger o cérebro contra o acúmulo de toxinas que causam o desenvolvimento do Alzheimer.

A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. Durante experimentos com ratos, observaram que o medicamento também estimulava os músculos em um sistema de “limpeza” do cérebro. O estudo foi publicado na revista Envelhecimento da Natureza.

“Bombas” de limpeza cerebral

Um líquido chamado líquido cefalorraquidiano (LCR), rico em nutrientes, flui em nosso cérebro e medula espinhal. Ao percorrer o sistema nervoso, retém resíduos que posteriormente precisam ser eliminados. Os vasos linfáticos são responsáveis ​​por bombear esse líquido “sujo” do cérebro para os gânglios linfáticos do pescoço, onde é “limpo”.

Este sistema de reciclagem serve para manter o cérebro saudável. Nos humanos, o processo de limpeza é repetido pelo menos três a cinco vezes ao dia. No entanto, com o tempo pode tornar-se mais lento e perder eficiência, aumentando o risco de declínio cognitivo.

Vasos linfáticos cervicais que drenam o líquido cefalorraquidiano do cérebro. Com o tempo, perdem eficiência, aumentando o risco de Alzheimer. – Imagem: Universidade de Rochester/J. Adam Fenster

Não muito tempo atrás, o sistema glinfático, como é chamado clinicamente, foi apontado como o principal culpado no desenvolvimento de doenças inflamatórias cerebrais, como demência, doença de Alzheimer e doença de Parkinson.

Leia mais:

Droga para induzir o parto estimula sistema de reciclagem cerebral

  • Observando o sistema de reciclagem dos ratos, os cientistas descobriram que os vasos linfáticos dos ratos mais velhos drenam o LCR 63% mais lentamente.
  • A prostaglandina F2α mostrou-se uma ótima opção para reverter esse declínio.
  • Ao aplicar a droga que imita o hormônio nos vasos de camundongos mais velhos, foi observada uma melhora no fluxo do LCR comparável à de camundongos mais jovens.
  • Os pesquisadores acreditam que restaurar a função dos vasos poderia tornar a eliminação de toxinas do cérebro mais eficaz e ajudar a interromper a progressão da doença de Alzheimer.
Limpeza de LCR em ratos jovens e velhos, com e sem tratamento – Imagem: Nature Aging

Funcionará em humanos?

Apesar de ser um avanço promissor, não há certeza de que funcionará em humanos. Novos estudos precisam ser realizados nessa direção. Acredita-se que o uso combinado do composto com outros tipos de intervenções possa fornecer uma base mais sólida para resultados para um futuro tratamento eficaz do Alzheimer.

O sistema glinfático ainda é uma descoberta recente. Em camundongos, foi identificado em 2012 e posteriormente confirmado em humanos. As informações são reveladas à medida que a pesquisa avança e podem mudar o que já sabemos. Mas certamente ainda ouviremos muito sobre este mecanismo.





empréstimo empresa privada

consulta bpc por nome

emprestimo consignado caixa simulador

seguro cartão protegido itau valor

itaú portabilidade consignado

simular emprestimo consignado banco do brasil

empréstimo consignado menor taxa

Crédito consignado
Advantages of overseas domestic helper.