Um tipo de câncer de mama, denominado triplo negativo, é um dos mais difíceis de tratar devido à sua complexidade e agressividade. Num novo estudo, os cientistas identificaram uma forma de prever se um determinado tratamento será eficaz em pessoas diagnosticadas com a doença.
Os resultados da pesquisa, conduzida pelo Baylor College of Medicine, mostraram que certas alterações nas células do sistema imunológico podem revelar a chance de eficácia de tratamentos como quimioterapia e imunoterapia. Esse conhecimento pode ajudar a economizar tempo e aumentar a expectativa de vida dos pacientes.
Mudanças nas células B podem revelar a chance de um tratamento ser bem-sucedido
- Em pesquisas anteriores, descobriu-se que mesmo antes de o tumor de mama se espalhar, o câncer causa alterações nas células do sistema imunológico da medula óssea.
- Posteriormente, os pesquisadores investigaram alterações nas células B em amostras de sangue de pacientes e identificaram três situações diferentes.
- No primeiro (TiBA-0), o paciente não apresenta alterações nas células B.
- No segundo (TiBA-1), o indivíduo possui menos células B no organismo, e no terceiro (TiBA-2), há excesso de células B ainda em desenvolvimento.
- Nos dois últimos grupos, as alterações nas células B enfraquecem o sistema imunológico e prejudicam a resposta ao tratamento.
- Ao avaliar 35 pacientes, constatou-se que 78,6% dos pacientes com TiBA-0 responderam muito bem à quimioterapia e imunoterapia.
- Em contrapartida, apenas 33,3% dos pacientes com TiBA-1 e TiBA-2 obtiveram o resultado esperado com os mesmos tratamentos.
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A equipa de investigação pretende compreender melhor como as células do sistema imunitário podem mudar ao longo do tratamento num grupo maior de pessoas. A expectativa é que novas descobertas confirmem as mudanças como um indicador confiável para prever a eficácia das terapias contra o câncer de mama agressivo.
Como as alterações celulares podem ser observadas em todo o corpo do paciente, um simples exame de sangue seria suficiente para coletar dados sobre anormalidades. Ou seja, se tudo correr bem, será possível perceber rapidamente como uma pessoa responderá à terapia, facilitando e tornando mais eficaz o processo de tratamento.
Os pesquisadores também estão investigando maneiras de reverter alterações na medula óssea causadas por tumores, a fim de restaurar a produção normal de células imunológicas.
Detalhes sobre o estudo foram publicados em Biologia Celular da Natureza.
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