Pessoas com diabetes estão mais perto de viver sem insulina

setembro 13, 2024
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Pessoas com diabetes estão mais perto de viver sem insulina


Os pesquisadores vêm tentando encontrar uma cura para o diabetes há anos. Um novo dispositivo pode ser um avanço neste sentido e permitir que os diabéticos tipo 1 vivam sem a necessidade de injeções de insulina.

A inovação vem da empresa canadense de terapia de medicina regenerativa Sernova Corp. Os ensaios clínicos estão em andamento, com resultados positivos.

Aparelho é válido para pessoas com diabetes tipo 1 (Imagem: Proxima Studio/Shutterstock)

O que é diabetes tipo 1

O diabetes tipo 1 (DT1) é uma condição autoimune na qual o sistema imunológico do corpo ataca as células produtoras de insulina no pâncreas. A insulina é responsável por manter o controle do açúcar no sangue.

A condição geralmente é diagnosticada precocemente, na infância ou adolescência, e os indivíduos precisam tomar insulina diariamente para repor o que não está sendo produzido. O tratamento também envolve monitoramento constante para evitar consequências a longo prazo.

O dispositivo desenvolvido pela Sernova Corp, denominado Cell Pouch System, pode facilitar a vida dos diabéticos tipo 1. É uma bolsa de células pancreáticas derivadas de células-tronco implantadas sob a pele dos pacientes.

Mulher injeta insulina na barriga como tratamento para diabetes
Resultados dos primeiros testes indicaram que o aparelho é eficiente em livrar diabéticos do tratamento com insulina (Imagem: goffkein.pro/Shutterstock)

Como funciona a bolsa de insulina

A invenção é um pequeno dispositivo implantado sob a pele e contra o músculo abdominal. O Cell Pouch System é poroso, portanto, após a implantação, os vasos sanguíneos podem se infiltrar nele e garantir o funcionamento a longo prazo no corpo do paciente.

Após seis semanas de implantação (tempo suficiente para a adaptação das pessoas com diabetes), as células são transplantadas para as câmaras de tecido que foram formadas a partir do dispositivo. Caso permaneçam dependentes de insulina durante o processo, os pacientes poderão receber um novo transplante de células seis meses após o anterior.

Leia mais:

O Cell Pouch System está em testes clínicos. De acordo com o Novo Atlasos participantes foram acompanhados por pelo menos três anos.

Veja como foi o processo:

  • A fase 1 do estudo incluiu diabéticos tipo 1 entre 18 e 65 anos que apresentavam a doença há mais de cinco anos e tinham histórico de episódios hipoglicêmicos graves;
  • Eles foram divididos em dois grupos. O primeiro contou com seis pacientes que receberam o aparelho de primeira geração. A segunda contou com sete pessoas que receberam um aparelho com capacidade 50% maior;
  • Todos os indivíduos do primeiro grupo estavam livres de insulina. Um deles permaneceu independente das aplicações por mais de quatro anos, com níveis de glicemia compatíveis com os de uma pessoa sem diabetes. Ele teve que retirar o aparelho devido a outros problemas de saúde;
  • Cinco anos após a implantação, as pessoas do primeiro grupo tinham tecidos que produziam insulina e todos os outros hormônios que um pâncreas sem diabetes produziria. Não houve degradação do aparelho;
  • O estudo do segundo grupo ainda está em andamento e os resultados devem ser divulgados em breve.

De acordo com Piotr Witkowski, Diretor do Programa de Transplante de Pâncreas e Ilhotas da Universidade de Medicina de Chicago e principal pesquisador do estudo, as descobertas provisórias são muito promissoras e representam um grande avanço no tratamento do diabetes tipo 1.





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