As doenças neurodegenerativas, como o nome sugere, são causadas pela degeneração do nosso sistema nervoso. A perda de neurônios é um processo comum a todos nós – e se torna mais pronunciado na velhice. A maioria deles, porém, tende a durar a vida toda – quando não duram, acabam causando doenças como Alzheimer e Parkinson.
Atualmente existem tratamentos para essas duas doenças, mas nenhuma das terapias consegue reverter 100% do quadro. Uma nova alternativa, no entanto, parece ser extremamente promissora.
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Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, pode revolucionar a abordagem desse tipo de doença. A ideia é usar a manipulação genética para reativar a produção de novos neurônios em cérebros envelhecidos.
Produzimos neurônios ao longo da vida, mas esse processo se torna mais fraco à medida que envelhecemos. A pesquisa, liderada pela professora de genética Anne Brunet, sugere a retomada dessa produção.
Uma alternativa promissora
- Os estudos iniciais (e bem-sucedidos) foram realizados em ratos.
- A proposta visa manipular genes específicos com uma tecnologia chamada CRISPR.
- É uma moderna ferramenta de biologia molecular que permite editar o DNA dos seres vivos, removendo, adicionando ou trocando sequências de códigos.
- Os pesquisadores procuraram genes que, quando eliminados, aumentassem a ativação de células-tronco neurais.
- Essas células são responsáveis pela produção de novos neurônios.
- A descoberta mais importante envolve o gene GLUT4, responsável pelo transporte de glicose.
- A equipe descobriu que a remoção desse gene permite que as células-tronco cerebrais de ratos idosos voltem a produzir neurônios de forma significativa.
- O artigo foi publicado no início do mês na renomada revista científica Natureza.
O futuro e tratamentos alternativos
É importante destacar que os cientistas não falam em resolver o problema instantaneamente. O estudo aponta para um caminho de esperança, não de uma solução imediata.
Depois de conseguir obter esse resultado em camundongos, a equipe quer se aprofundar no assunto e descobrir como manipular esses genes de forma segura e eficaz em humanos.
O próximo passo, depois disso, seria a criação de terapias que possam ser aplicadas não só para conter o avanço dessas doenças degenerativas, mas até mesmo para revertê-las.
Os cientistas também dizem que a pesquisa pode dar origem a algumas abordagens alternativas. Se pensarmos que a ausência do gene GLUT4 tem impacto na produção de neurônios, talvez uma dieta baixa em carboidratos pudesse ajudar no tratamento.
Esta é outra possibilidade – ainda não confirmada. Novos estudos serão necessários. As perspectivas, no entanto, são promissoras. Um sinal de esperança para os pacientes e suas famílias.
As informações são de Medicina de Stanford.
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