Seu olfato pode fazer mais do que apenas permitir que você cheire aromas. Um novo estudo revela que esse sentido pode afetar a qualidade da nossa respiração, especificamente, modificando a forma como inspiramos e expiramos. Essa pequena mudança pode ser útil até para diagnosticar a incapacidade de captar cheiros.
A nova evidência foi encontrada durante um experimento com 31 indivíduos com olfato saudável e 21 voluntários com anosmia – perda total do sentido – conduzido pelo Instituto Weizmann de Ciências e publicado na revista. Comunicações da Natureza.
Como o cheiro afeta nossa respiração?
- O cheiro parece desempenhar um papel na maneira como inspiramos e expiramos.
- Ao comparar o fluxo de ar que entra e sai das narinas entre pessoas com e sem anosmia, os cientistas notaram uma diferença.
- Para cada respiração, o grupo com o olfato intacto respirava um gole adicional de ar, chamado de “cheirada”.
- Essa baforada extra foi significativa e resultou em uma média de mais 240 picos de inalação por hora.
- Em outras palavras, as pessoas com olfato respiravam de uma forma talvez mais eficiente em resposta aos aromas.
- A descoberta é especialmente útil para diagnosticar anosmia ou perda de olfato, tornando-a 80% mais precisa.
leia mais:
Sem olfato, a qualidade de vida diminui e os riscos à saúde aumentam
A pesquisa mostra que em adultos mais velhos, não conseguir cheirar pode aumentar o risco de morte em mais de três vezes em comparação com aqueles que têm um olfato saudável.
A perda do olfato, como muitos vivenciaram após contrair a Covid-19, não é algo que possa ser ignorado. Sem a capacidade de cheirar, as pessoas podem perder o prazer da comida ou até mesmo não perceber quando a comida estraga. Além disso, não ser capaz de sentir odores pode impedir que as pessoas percebam perigos, como fumaça de incêndio ou vazamento de gás.
As novas descobertas não só permitem a detecção do problema, mas também abrem possibilidades de investigação para compreender o que está por trás do aumento do risco de morte associado.
Perguntas que ainda precisam de respostas
O novo estudo também monitorou a respiração dos voluntários para entender se a perda do olfato tem um padrão respiratório geral que pode ser detectado. Usando dispositivos vestíveis que medem com sensibilidade o fluxo de ar pelo nariz, os participantes foram avaliados enquanto realizavam tarefas cotidianas, como comer, dormir e conversar.
Os cientistas descobriram que aqueles que conseguiam cheirar tinham um pico duplo ou até triplo no fluxo respiratório sempre que os pulmões se expandiam. No entanto, ainda não está claro o que esses padrões respiratórios significam para a saúde das pessoas que não conseguem cheirar. Investigações novas e mais abrangentes podem explicar melhor a questão.
empréstimo empresa privada
consulta bpc por nome
emprestimo consignado caixa simulador
seguro cartão protegido itau valor
itaú portabilidade consignado
simular emprestimo consignado banco do brasil
empréstimo consignado menor taxa