Cientistas chineses acabam de fazer uma descoberta digna do Doutor Victor Frankenstein. Pesquisadores da Universidade Sun Yat-Sen conseguiram reviver o cérebro de um porco por cerca de 50 minutos após a morte do animal.
Seu objetivo, entretanto, não era ressuscitar o porco, como fez o personagem do romance de Mary Shelley com a Criatura. O que eles queriam era entender como manter intactas as funções cerebrais depois que o órgão ficou algum tempo sem sangue.
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Como sabemos, é possível trazer de volta à vida uma pessoa que sofreu uma parada cardíaca. O problema é que os médicos têm uma janela muito curta para realizar a manobra de reanimação. Isso ocorre porque órgãos vitais param de funcionar e podem sofrer danos irreparáveis após alguns minutos sem receber fluxo sanguíneo.
No caso desta pesquisa recente, os cientistas analisaram especificamente o cérebro. E descobriram que o fígado desempenha um papel importante na manutenção da função cerebral nestas condições.
Mais detalhes sobre o estudo
- A equipe utilizou 17 porcos para o experimento, com um grupo sofrendo isquemia no cérebro e o outro sofrendo isquemia no cérebro e no fígado.
- A isquemia, para ser claro, ocorre quando o fluxo de sangue e oxigênio é reduzido ou interrompido em uma parte do corpo.
- Os pacientes do primeiro grupo receberam uma espécie de sistema de suporte à vida para manter o funcionamento do fígado.
- E os cientistas perceberam que esses animais apresentavam menos danos cerebrais do que outros.
- Além de apresentarem menos sinais de lesão, os pesquisadores conseguiram restaurar a atividade cerebral nesses porcos por até 50 minutos após a interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro.
- Em outras palavras, podemos falar de um cérebro ressuscitado durante esse período de tempo.
- Vale ressaltar que a ciência e a medicina utilizam órgãos suínos nesse tipo de exame, por serem semelhantes aos órgãos humanos.
- Existe uma grande semelhança estrutural e funcional entre os dois.
- A tal ponto que alguns cientistas já testaram o transplante de órgãos de porcos em humanos.
- Você pode ler a pesquisa na íntegra na revista Medicina Molecular EMBO.
Aplicações práticas
É importante destacar que os cientistas chineses não podem, a partir de agora, trazer porcos de volta dos mortos. Muito menos humanos. Com ou sem sistema de suporte vital no fígado. Até porque existem outros órgãos vitais que podem ser danificados após uma parada cardíaca prolongada.

Agora, a descoberta é importante, pois demonstrou que o fígado é fundamental para o funcionamento do cérebro. E a isquemia cerebral é uma das principais causas de morte em pacientes com essas condições.
Mais estudos ainda serão necessários para consolidar esta teoria. Mas é um trabalho promissor, com potencial para melhorar as chances de uma reanimação bem-sucedida nas pessoas.
E isso não tem nada a ver com zumbis ou Frankenstein. É ciência pura a serviço da Medicina.
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