Brasileiros inventam dispositivo que revoluciona o teste de glicose

outubro 31, 2024
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Brasileiros inventam dispositivo que revoluciona o teste de glicose


Ok, uma picada no dedo não dói tanto, mas você sabia que tem gente que passa mal quando vê sangue? Como posso saber disso? Eu sou um deles…

Só posso fazer exame de sangue deitado. As vezes que faço sentado, a pressão cai e preciso deitar. Já perdi a conta de quantas vezes desmaiei no meio de um exame como esse, ou quando tenho um ataque no braço, recebendo soro ou algum medicamento.

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Como eu disse, fazer o teste de glicose, que consiste em picar a ponta do dedo com uma agulha bem fina e pequena, não é o fim do mundo. Mas está longe de ser confortável. E, realmente, eu entendo aqueles que lutam com isso também.

O mundo ideal seria poder fazer essa medição de forma menos invasiva. A solução pode vir aqui do Brasil.

Conheça o E-Gluco

  • Pesquisadores da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) criaram um aparelho capaz de medir a glicose dos pacientes de forma não invasiva.
  • A iniciativa foi batizada de E-Gluco.
  • De acordo com os desenhos do projeto, o equipamento terá o formato de um pequeno relógio, que utilizará sensores para a realização do exame.
  • Esses sensores chegarão ao resultado por meio de cálculos obtidos a partir de fotometria, bioimpedância e dados de temperatura e umidade da pele.
  • Esses dados poderão ser monitorados em um aplicativo do celular – e a comunicação será feita via Bluetooth.
Imagem: Reprodução/E-Gluco

Onde posso comprar meu E-Gluco?

O aparelho ainda está em fase de testes e por isso não está disponível para venda.

O projeto nasceu em 2016, mas começou a avançar em 2018. Desde então, desenvolveram o GlicoWatch, o aplicativo eGluco e o site oficial da iniciativa.

Ainda falta formação da Inteligência Artificial que fará medições e testes em voluntários. As inscrições, aliás, estão abertas — você pode participar independentemente de ter diabetes ou não.

Dispositivo pode ajudar pacientes com diabetes. (Imagem: MillaF/Shutterstock)

Quais são os próximos passos da E-Gluco?

Esta última fase deverá terminar entre o final deste ano e o início do próximo. Depois disso, os pesquisadores devem começar a vender a patente da tecnologia para empresas que montarão os aparelhos em larga escala.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 13 milhões de pessoas convivem atualmente com a doença no país. Isso representa quase 7% da nossa população total!

Dentro desse universo, nem todo mundo vai querer um smartwatch de última geração – ou terá dinheiro para comprar um Galaxy Watch 7. Ou seja, a iniciativa da Udesc será muito bem-vinda.

Você pode ler mais sobre o projeto em seu site E-Gluco.





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